Ler e escrever para sobreviver a uma aniquilação subjetiva
DOI:
https://doi.org/10.55702/3m.v20i33.13867Palavras-chave:
Foraclusão, Unica Zürn, EscritaResumo
Desde sua pequena infância, Unica Zürn experimentou sua inscrição
subjetiva no registro da psicose. Para lutar contra os efeitos desestruturantes
dos retornos do gozo que decorrem da foraclusão do Nome-do-Pai, teve de
convocar personagens imaginários saídos das suas assíduas leituras desde a
mais tenra infância. Essas, fortemente investidas subjetivamente em seu pedido
de socorro, vão permitir, no segundo grau, que ela se sobressaia na expressão
escrita. Seu interesse pela escrita e seu domínio da redação vão permitir, a
partir da entrada na idade adulta, que ela utilize o seu amor da língua para se
inserir profissionalmente e começar a ganhar a vida escrevendo histórias e
contos, que ela publica nos jornais locais. O contato com os meios artísticos
vão ser a oportunidade para ela conhecer Hans Bellmer, artista surrealista,
com quem decide viver em Paris: aspirava encontrar, ao lado dele, a inspiração
que lhe permitiria fazer eclodir, do sofrimento, uma obra de arte.
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