Leitura, tradução e escrita em Maria Gabriela Llansol
Resumo
Partindo das noções de tradução e transposição, propomos, neste artigo, a tarefa de pensar a escrita em Llansol como uma operação tradutória, intralinguística e interlinguística, que abre vastas camadas discursivas na língua de partida e na língua de chegada. A escritora portuguesa traduziu vários poetas e, em muitos casos, fez de cada um deles figuras da sua obra. O encontro com a língua desses poetas, o trabalho de tradução e transposição da letra viva do poema para os cadernos que acolhiam os seus textos, inaugura uma forma de tradução fiel ao gesto literário. Escrita e tradução são, assim, movimentos contínuos, atravessados por uma leitura aguda, que inaugura uma escrita sem precedentes na língua portuguesa.
Palavras-chave
Leitura; Tradução; Transposição; Escrita
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PDFDOI: https://doi.org/10.55702/3m.v24i43.31657
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