Com quantos fins se faz uma narrativa? Uma análise da relação da ficção com a morte
DOI:
https://doi.org/10.55702/3m.v27i52.44432Keywords:
Narrativa ficcional, Repetição, MorteAbstract
Ficção e morte estão intimamente relacionadas, seja por meio do tema, da vida de um indivíduo que chega ao fim, seja por meio da estrutura, já que toda narrativa, para que tenha sentido, precisa de um fim. O artigo aborda essa tese partindo de uma discussão em torno da repetição na narrativa ficcional, com o objetivo de relacioná-la à pulsão de morte de Freud, até chegar ao tema da vaidade e do controle da narrativa. Para isso, ampara-se em uma discussão teórica que envolve diversos autores, como Lukács, Benjamin, Blanchot, Brooks, Paz, Frye e Girard, cujas ideias são ilustradas por meio de narrativas ficcionais de diferentes períodos, como Gilgamesh, Mil e uma noites, Júlio César, Hamlet, Moby Dick e Grande sertão: veredas.
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