Do Artes ao Vivo ao Luanda Slam: marcos da poesia falada em Angola no século XXI
DOI:
https://doi.org/10.55702/3m.v26i49.53357Keywords:
spoken word, poetry slam, hip hop, oralidade, MPLAAbstract
Este artigo apresenta e discute a construção do espaço literário da poetry slam em Angola a partir de três eventos-chave: o Artes ao Vivo, iniciado em 2004 por Lukeny Bamba Fortunato, The Spoken Word Project realizado em 2013 pelo Goethe Institut em Luanda, e o Rio Poetry Slam de 2015, no qual Elisângela Rita participou como representante de Angola antes de criar o Luanda Slam no final daquele mesmo ano. Levaremos em conta ainda a influência do Concerto Liberdade Já! pela campanha pela libertação dos 15+2 e que marcou o tom político de alguns poemas difundidos em 2015, ano de criação do primeiro campeonato angolano de poesia falada.
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Filmografia
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Entrevistas
Antônio Paciência. 2018.
Bel Neto. 2017.
Carmo Neto. 2017
Elisângela Rita. 2018; 2019; 2021.
Ermi Panzo. 2018.
Harvey Madiba. 2018.
Kapa Afonso. 2018.
Lukeny Bamba Fortunato. 2018
Pedro Belgio. 2017.
Sábio Louco. 2019.
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