O rap e o slam: vozes da resistência em contextos pós-coloniais
DOI :
https://doi.org/10.55702/3m.v26i49.48651Mots-clés :
Rap, slam, estado, poder, colonizaçãoRésumé
Este artigo analisa a importância do rap e do slam para a articulação de vozes da resistência nos estados colonizados. Para isso, parte de estudos sobre as relações entre estado e poder nas obras de Norberto Bobbio e Pierre Bourdieu, encontrando as especificidades dessas relações em países colonizados no trabalho de teóricos pós-coloniais e decoloniais como Stuart Hall, Gayatri Spivak, Grada Kilomba, Boaventura de Sousa Santos, Aníbal Quijano, Walter Mignolo e Ailton Krenak. As composições analisadas são do rapper angolano MCK e da slammer brasileira Patrícia Meira. Os resultados apontam para uma poética coletiva no rap e no slam, que conecta sujeitos negros, pobres, periféricos, imigrantes, mulheres, LGBTQIA+, em sua experiência de opressão nos diferentes contextos pós-coloniais do mundo.
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