Archivio
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Dossiê Dante visto do Sul
V. 25 N. 47 (2021)Esse dossiê em homenagem a Dante nasce de uma colaboração internacional e interdisciplinar, e nossa expectativa é que reúna um conjunto importante de contribuições que nos ajude a pensar a atualidade do autor da Divina Comedia, passados já 700 anos de sua morte. Filologia, Literatura Comparada, Literatura Italiana e Estudos da Tradução são as disciplinas com as quais os editores deste dossiê estão envolvidos, e representam um campo vasto de pesquisas que se pretende colocar em diálogo no número 47 da Revista Terceira Margem. A proposta que se desenha com o título, o poeta visto do Sul, pode-se desdobrar em múltiplas abordagens, que vão desde os estudos dantescos que se desenvolvem na América Latina – a recepção de sua obra, as traduções, relações intertextuais – até às questões que envolvem os estudos sobre Dante e a sua relação com o sul da Itália, ou os estudos dantescos que hoje lá se desenvolvem. -
Dossiê Diálogos entre Literatura, Religião e Política: registros literários da instrumentalização do Sagrado
V. 25 N. 46 (2021)Considerando os transtornos nacionais nas áreas de Educação e de Cultura, assim como o contexto mundial de aprofundamento de interações conflitantes dos mais diversos tipos nas esferas da religião e da política, a proposta do dossiê é promover um debate sobre formas de apropriação política do sagrado no passado e no presente considerando a literatura como lugar de expressão dessa situação, seja como justificação, reflexão crítica ou manifestação dela. A chamada para artigos deste número comporta abordagens do tema a partir de debates filosóficos, reflexões teóricas sobre literatura e sagrado e estudos de casos em formas narrativas, poéticas e dramáticas.
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Dossiê Literatura em perspectiva materialista e formativa em tempos sombrios
V. 25 N. 45 (2021)Este número de Terceira Margem reúne trabalhos relacionados aos temas que vêm mobilizando as discussões do Grupo de Trabalho da Anpoll Literatura e Sociedade. A proposta do dossiê consiste em repensar, rediscutir, reelaborar, atualizar, vitalizar, à luz das urgências e necessidades do presente, um campo de força crítica que se situa no marco da tradição materialista e formativa, assim como um campo de problemas variados e complexos que compreende as relações entre literatura, cultura, sociedade e história como um todo incontornável. -
Dossiê Na sala de aula: Literatura para quê e para quem?
V. 24 N. 44 (2020)Este número da revista foi pensado antes que nossas vidas fossem devastadas pela pandemia provocada pelo Coronavírus e foi divulgado exatamente quando ela atingiu o seu auge. Portanto, alguns artigos já foram contaminados, iniciando uma reflexão que, sem dúvida, terá mais à frente o aprofundamento devido. Partindo da provocação inicial do clássico texto de Antonio Candido, “Direito à literatura”, foram selecionados textos que discutiram criticamente a atualidade do direito à literatura, envolvendo questões teóricas, metodológicas e críticas acerca do ensino de literatura no Brasil contemporâneo, de modo que pudessem compor um leque de abordagens que refletisse quais seriam os principais desafios desse vasto campo que denominamos “ensino de literatura”. São artigos que discutem as transformações geradas pelo avanço das tecnologias e meios de comunicação e a formação dos leitores, que aparece como uma das preocupações recorrentes e atravessa todos os níveis de ensino. A reflexão se estende sobre a formação do cânone literário e a presença do ensino da literatura também nos cursos de Letras. Os desafios contemporâneos não são pequenos, e mesmo que pareça um paradoxo por tantas transformações que eles implicam, ainda atestam a atualidade das questões apresentadas. É disso que tratamos nesse volume.
Organizadores: Alexandre Pilati (UnB), Eleonora Ziller Camenietzki (UFRJ) e Irenísia Torres de Oliveira (UFC)
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Dossiê Siegfried Kracauer
V. 19 N. 32 (2015)Volume em homenagem ao teórico alemão Siegfried Karacauer -
Dossiê: A mística na literatura moderna
V. 19 N. 31 (2015)Nas mais diversas culturas, a mística ocupa um lugar estranho e essencial (para usar adjetivos de Michel de Certeau): ela está no centro de diferentes religiões, e no entanto ameaça enrijecimentos doutrinais; foi parte integrante da mentalidade antiga e medieval, e no entanto antecipou a subjetividade moderna. No conflito entre fé e razão, tradição e modernidade, doutrina e esclarecimento, racionalidade e irracionalidade, otimismo e niilismo, metafísica e crítica, as diferentes manifestações da mística dentro e fora do Ocidente não permitem caracterizações fáceis e exigem considerar a sua irredutível complexidade. Seus êxtases, exercícios de desprendimento e formulações especulativas da negatividade ontológica deixaram marcas profundas na literatura e teoria moderna. Por isso, abre-se a possibilidade de explorar as relações entre mística, filosofia, teoria literária, literatura moderna, bem como cinema e outras mídias, com vistas a esclarecer algo dos enigmas nos quais a modernidade esconde suas origens nada modernas.
Organização: Eduardo Guerreiro B. Losso
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Dossiê teatro e processo social
V. 18 N. 30 (2014)No prefácio à 3ª edição de Literatura e sociedade, Antonio Candido ressalta que os estudos ali reunidos procuraram “focalizar vários níveis da correlação entre literatura e sociedade”. Utilizando o plano traçado pelo crítico, este número pretende congregar contribuições sobre a literatura dramática e o espetáculo teatral, privilegiando estudos que buscam “averiguar como a realidade social se transforma em componente de uma estrutura” e “como só o conhecimento desta estrutura permite compreender a função que a obra exerce”. Do primeiro ponto, serão contempladas reflexões que buscam problematizar as alterações cênicas e textuais advindas do processo social; do segundo ponto, os ensaios terão como ponto de reflexão privilegiada as modelações e expedientes que remetem a funções sociais e políticas extra-teatrais. As reflexões buscarão iluminar os procedimentos do fenômeno teatral, privilegiando ensaios que enfrentem a interpenetração, teórica e analítica, quanto ao fazer artístico e processo social.
Organização de Priscila Matsunaga