Análise da concepção de Nagel acerca do absurdo da vida humana

Autores

DOI:

https://doi.org/10.59488/tragica.v17i1.50456

Palavras-chave:

Thomas Nagel, absurdo, sentido da vida, expectativa, realidade, justificação

Resumo

O artigo apresenta os argumentos avançados por Nagel em “The absurd” (1971) para justificar a asserção de que a vida humana é absurda ou destituída de sentido, partindo inicialmente da ideia de que o absurdo envolve sempre uma discrepância entre expectativa e realidade. Ao longo do texto, identificaremos alguns conflitos no desdobramento da concepção de Nagel, como a tentativa posterior de mitigar o peso conferido à discrepância entre expectativa e realidade na eclosão do absurdo, mas que não consegue se manter coerente com as próprias bases do seu pensamento. Além disso, conforme defenderei, outros problemas internos à construção do argumento do filósofo tornam frágil a ideia do absurdo como um elemento incontornável da vida humana. Em seguida, levantaremos as críticas avançadas na literatura por Gordon e Luper-Foy, que reforçam, aprofundam e ampliam as fragilidades internas à teoria de Nagel.

Biografia do Autor

Anamar Moncavo

Professora de Filosofia do Colégio Pedro II

Doutorado em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro

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Publicado

2024-05-07

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Artigos