A sentença de Deleuze: “A vingança do silício sobre o carbono”; ou uma ontologia do corpo e suas composições
DOI:
https://doi.org/10.59488/tragica.v14i2.36611Abstract
O presente artigo tem como escopo pensar, a partir do aparato conceitual da ontologia de Gilles Deleuze, uma questão específica da maior importância dentro do campo de discussões em torno da tecnologia e da técnica contemporâneas: a relação entre corpo e tecnologia. Para este fim, serão mobilizados os conceitos de multiplicidade, sentido, acontecimento, imanência, univocidade e Corpo sem Órgãos, os quais, após uma ressignificação do próprio espaço semântico destes conceitos, serão apresentados como operadores eficazes para pensar o problema de predominância tecnológica de nosso tempo, em particular no âmbito das modificações e criações do corpo, para além dos protocolos de leitura mais habituais nas abordagens destes fenômenos, como, por exemplo, limites éticos, morais, questionamentos de ordem políticos limitados a política de Estado e não à política imanente do coletivo, entre outros. A análise visa expor como este diapasão de leitura, baseado na análise imanente das forças diferenciais em jogo no horizonte dos fenômenos tecnológicos permite pensar sem o auxílio de axiologias externas ao próprio campo fenomênico da reflexão.
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