A aprovação trágica na filosofia de Clément Rosset: ou a arte de verter veneno em remédio

Autores/as

  • Leandro Resende PUC-RIO, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.59488/tragica.v12i3.30200

Resumen

Este texto apresenta alguns elementos centrais da filosofia trágica de Clément Rosset partindo de algumas considerações nietzschianas que, direta ou indiretamente, perpassam sua obra. Primeiramente discorremos sobre a transvaloração dos valores, a intuição do trágico e alguns aspectos de negação da vida por meio das crenças; em segundo momento apresentamos a hipótese de eterno retorno como uma maneira de concepção sobre a aprovação do trágico; depois discorremos sobre a noção de filosofia trágica; e, por fim, como Clément Rosset concebe a aprovação incondicional da vida a partir da lógica do pior. Esse percurso expositivo tem por objetivo mostrar o caráter demolidor do discurso de Clément Rosset em detrimento da tradição filosófica do ocidente que se pautou sobretudo pela negação do caos, da desordem e do acaso como elementos constitutivos da existência.

Biografía del autor/a

Leandro Resende, PUC-RIO, Brasil

Mestre pela FEUSP (Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo) com bolsa concedida pela CNPq, bacharel e licenciado em Filosofia pela FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo).

Publicado

2019-12-20