Nietzsche e Wagner: bela música para o fim do mundo

Auteurs

  • João Wilson Sobral Santos UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO

DOI :

https://doi.org/10.59488/tragica.v13i3.38015

Mots-clés :

trágico, belo, música, ironia

Résumé

O artigo procura revisitar a filosofia do trágico e a filosofia da música nietzschianas no que elas se interpenetram. Abordamos as associações e rupturas entre Nietzsche, Wagner e Schopenhauer, tentando mostrar um pouco das suas contradições, com ênfase no percurso nietzschiano em direção a uma compreensão possível do belo enquanto “belo trágico”, em razão da importância do elemento dionisíaco para o filosófo. O fio condutor dessa compreensão estética é a música, sobretudo o prelúdio de Tristão e Isolda e sua antítese irônica, Carmen. Para disparar, apoiar e oferecer um exemplo de aplicação artística da discussão, recorremos ao filme Melancholia (2011), de Lars von Trier.

Biographie de l'auteur

João Wilson Sobral Santos, UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO

Doutorando em Filosofia do PPGFIL – Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ.

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Publiée

2020-12-30

Numéro

Rubrique

Artigos