Ribeirinhos em Resistência à Gestão Biocêntrica de Unidades de Conservação Pública e Privada no Pantanal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36403/espacoaberto.2020.38022

Palavras-chave:

Conflito socioambiental, População tradicional ribeirinha, Ecologia Política Crítica, Justiça ambiental, Pantanal

Resumo

Este trabalho analisa o conflito socioambiental no qual a população ribeirinha é ameaçada por unidades de conservação ambiental pública e privadas no norte de Mato Grosso do Sul e limite com Mato Grosso. O Parque Nacional do Pantanal Matogrossense e reservas particulares de patrimônio natural – RPPN – articulam-se em uma forte rede de conservação biocêntrica e ameaçam a população tradicional ribeirinha gerando conflito. O objetivo é analisar e avaliar o conflito, quanto a questões fundiárias e a restrições que são impostas pelas unidades de conservação sobre a população limitando o modo de vida de legado histórico. Ribeirinhos resistem e alianças extra local são formadas visando a permanência no lugar. Abordagem teórico baseia-se na História Ambiental Radical e na Ecologia Política Crítica, questionando injustiça social em ações ambientais discriminatórias de populações rurais vulneráveis.

Downloads

Publicado

2020-10-22

Como Citar

Bicalho, A. M. de S. M., Hoefle, S. W., & de Araújo, A. P. C. (2020). Ribeirinhos em Resistência à Gestão Biocêntrica de Unidades de Conservação Pública e Privada no Pantanal. Espaço Aberto, 10(2), 205–235. https://doi.org/10.36403/espacoaberto.2020.38022