Safo e a sintomatologia do amor

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47661/afcl.v12i23.9448

Palavras-chave:

Safo, Lírica grega, amor, gênero, tardução

Resumo

Meu objetivo é propor um exercício de leitura do famoso fragmento 31 de Safo (séculos VII-VI a.C.), que traz uma das mais pungentes e belas expressões de um “eu” poético feminino na literatura ocidental. Tanto o ensaio quanto a tradução que fiz, e serve de base a ele, estão concentrados primordialmente nos aspectos literários do texto, na (re)construção de seu efeito e de sua mensagem.

Biografia do Autor

André Malta, Universidade de São Paulo

Possui mestrado (1998) e doutorado (2003) em Letras Clássicas pela Universidade de São Paulo. Em 2011-2012 fez seu pós-doutorado junto à Brown University (EUA) e em 2013 realizou sua livre-docência. É professor de língua e literatura grega na FFLCH-USP desde 2001. É autor de "O Regaste do Cadáver: o Último Canto da Ilíada" (Humanitas/2000) e da Tetralogia Homérica composta por: 1. "A Selvagem Perdição: Erro e Ruína na Ilíada" (Odysseus/2006), 2. "Homero Múltiplo: Ensaios sobre a Épica Grega" (Edusp/2012), 3. "A Musa Difusa: Visões da Oralidade nos Poemas Homéricos" (Annablume/2015) e 4. "A Astúcia de Ninguém: Ser e Não Ser na Odisseia" (Impressões de Minas/2018). Traduziu, de Platão, "Íon e Hípias Menor" (L&PM/2007) e "Êutifron, Apologia de Sócrates e Críton" (L&PM/2008), e as "Fábulas" de Esopo (Editora 34/2017)

Referências

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J. A. OLIVA NETO, O Livro de Catulo. São Paulo: Edusp, 1996

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PLATÃO, Fedro. Trad. José Cavalcante de Souza. São Paulo: Editora 34, 2016.

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Publicado

2018-12-31