On phármakon: Helen, by Euripides, and the tragic ambivalence
DOI:
https://doi.org/10.47661/afcl.v16i31.53877Keywords:
Aristotle, PreSocratics, Classical Logic, Rhetoric, EthicsAbstract
We intend to analyze the tragedy Helena, by Euripides, having as its principle – as beginning and as a reading guide – the phármakon. Aspects of the relationship between Helena and her image, or her name, as well as those linked to the relationship between Greeks and barbarians, will be analyzed keeping in mind the Odyssey episode in which Helena uses pharmacological powers, powers that cross substances and Helena herself, and are linked to a specific aspect of tragedy: ambivalence. Finally, it is an analysis interested in collecting theoretical tools from Antiquity that allow the questioning, and the weakening, of a current perspective, that of the “war on drugs”.References
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