Ikomojade

a primeira vez que nascemos

Autori

  • Rogério Athayde

DOI:

https://doi.org/10.47661/afcl.v16i32.63641

Parole chiave:

Ifá, Ikomojade, Filosofia da Religião., Iniciação religiosa

Abstract

O presente artigo pretende problematizar a compreensão de uma das cerimônias iniciáticas das religiões afrodiaspóricas de matriz iorubá, conhecida como ikomojade. O argumento central defende que não se trata de um batismo, como frequentemente é tratado, mas de uma apresentação pública das crianças que acabaram de nascer. A principal implicação desta abordagem é evitar qualquer possível aproximação sincrética, distinguindo o ikomojade de outras tradições religiosas.

Biografia autore

Rogério Athayde

Formado em História pela UFRJ em 1994. Foi professor de Teoria, Metodologia e Epistemologia da História na UFRJ em 1994. Durante muitos anos foi Professor Titular de Antropologia em universidades particulares. É professor do ensino médio desde 1995. Foi professor de pós-graduação do curso;África e Brasil: laços e diferenças", com o curso;Mito e mitologia yorubá;. Vem se dedicando aos estudos de religião yorubá nos últimos quinze anos. Publicou recentemente o livro "Exu e o mentiroso", pela editora Pallas. Este livro foi traduzido para o espanhol e vendido para o México e o mercado latino-americano. Tem mais outros títulos em fase editoração: O filho querido de Olokun;Abaniku, o chacal;Orunmila e seu aprendiz; Os dezesseis. Possui diversos contos, poemas e peças teatrais ainda inéditos. Em 2012 seu texto Meu nome é legião foi encenado em curta temporada no espaço da Fundição Progresso, no Rio de Janeiro. Em 2015 foi a vez da peça "Dr. Angust", em cartaz no centro do Rio de Janeiro. Faz parte da Companhia de Atores Invisíveis desde 2010. Possui Pós-Graduação em Pedagogia e Mestrado em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa pela UFRJ. Possui diversos artigos acadêmicos publicados em revistas especializadas, palestras e comunicações em congressos, entre ees A vida em branco e preto, Água da palavra, A felicidade como busca, a religião como meio;Porque escrevemos livros.

Pubblicato

2024-05-31