O trauma do Tronco: A filosofia míope no espelho
DOI:
https://doi.org/10.59488/itaca.v0i36.35208Palavras-chave:
Cidade, espaço, corpo, medo, território e trauma do troncoResumo
O que move este ensaio de pensamento é a tentativa de repensar as feridas estruturais na constituição do imaginário do medo projetado na instauração animalizada do constructo do corpo negro escravizado por teorias raciais e racializantes. Tal questão ensaística, focará o racismo na condição espacial enquanto conduta pedagógica e reprodutora do psiquismo histórico do trauma do pós-abolição em curso. Haja vista; que nossa sociedade moderna –colonial , racial e racializante articulou razão e raça como modelo epistêmico no processo de desafricanização dos atores-negros na cidade . O trauma do tronco é uma estrutura condicional das formas espaciais cicatrizadas no texto-corpo ratificado pela interdição do protagonismo negro do pensar filosofia no Brasil. Assim; o corpo negro espacializado no Brasil foi entendido como animal, coisa, objetos e mercadoria sendo espacializados de modo condicional da ausência de existência limitada nas sombras do ocidente racial-racializante do racismo estrutural no espaço urbano.
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