Representações sociais e práticas corporais: influências do padrão de beleza
DOI:
https://doi.org/10.36482/1809-5267.ARBP2021v73i3p.54-69Resumen
Para as mulheres, na contemporaneidade, a magreza é o padrão mais desejado e a mídia tem um papel preponderante na sua (re)produção. Esta pesquisa teve o objetivo de compreender as relações estabelecidas entre as representações sociais da beleza e da saúde, os padrões de beleza socialmente construídos e as práticas corporais adotadas por mulheres. Para atingir tal objetivo, um questionário foi disponibilizado em uma plataforma digital e compartilhado no Facebook. Responderam à pesquisa 130 mulheres com idades entre 17 e 62 anos e média etária de 29,9 anos. Os dados foram analisados por meio da análise lexicográfica e da estatística descritiva e relacional. Foi possível verificar que o padrão de beleza midiático, que valoriza o corpo magro, está relacionado às RS da saúde e da beleza; sendo que a busca do corpo magro se dá por meio da adoção de dietas alimentares.
Citas
Abric, J. C. (1998). A abordagem estrutural das representações sociais. In A. S. P. Moreira, & D. C. d. Oliveira (Eds.), Estudos interdisciplinares de representação social (pp. 27-38). Goiânia: AB
Abric, J. C. (2011). Pratiques Sociales, représentations sociales. In J. C. Abric (Ed.), Pratiques sociales et représentations (pp. 263-290). Paris: PUF
Camargo, B. V., Goetz, E. R., Bousfield, A. B. S., & Justo, A. M. (2011).
Representações sociais do corpo: Estética e saúde. Temas em Psicologia, 19(1), 257-268.
Camargo, B. V., Justo, A. M., & Alves, C. D. B. (2011). As funções sociais e as representaçõessociais em relação ao corpo: Uma comparação geracional. Temas em Psicologia, 19(1), 269-281.
Costa, A. B., Zoltowski, A. P. C., Koller, S. H., & Teixeira, M. A. P. (2015). Construção de uma escala para avaliar a qualidade metodológica de revisões sistemáticas. Ciência & Saúde Coletiva, 20(8), 2441-2452. https://doi.org/10.1590/1413-81232015208.10762014
Figueiredo, D. C., Nascimento, F. S., & Rodrigues, M. E. (2017). Discurso, culto ao
corpo e identidade: Representações do corpo feminino em revistas brasileiras.
Linguagem em (Dis)curso, 17(1), 67-88. https://doi.org/10.1590/1982-4017-170104-2916
Flament, C. (1994). Structure, dynamique et transformation des représentations sociales. In J. C. Abric (Ed.), Pratiques sociales & représentations (pp. 37-57). Paris: Universitaires de France
Fleith, D. S. (2007). A construção de práticas educacionais para alunos com altas habilidades / superdotação. Brasília: Ministério da Educação.
Flor, G. (2009). Corpo, mídia e status social: Reflexões sobre os padrões de beleza. Revista de Estudos da Comunicação, 10(23), 267-274. https://doi.org/10.7213/rec.v10i23.22317
Goetz, E. R., & Camargo, B. V. (2014). Escala de atitudes em saúde e estética: Construção e validação. Fractal: Revista de Psicologia, 26(1), 199-222. https://doi.org/10.1590/S1984-02922014000100015
Goetz, E. R., Camargo, B. V., Bertoldo, R. B., & Justo, A. M. (2008). Representação social do corpo na mídia impressa. Psicologia & Sociedade, 20(2), 226-236. https://doi.org/10.1590/S0102-71822008000200010
Hynnä, K., & Kyrola, K. (2019, outubro/dezembro). “Feel in your body”: Fat activist affects in blogs. Social Media + Society, 1-11. https://doi.org/10.1177/2056305119879983
Jodelet, D. (2001). Representações sociais: Um domínio em expansão. In D. Jodelet (Ed.), As representações sociais (pp. 17-44). Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Justo, A. M., Camargo, B. V., & Alves, C. D. B. (2014). Os efeitos de contexto nas representações sociais sobre o corpo. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 30(3), 287-297. https://doi.org/10.1590/S0102-37722014000300006
Ministério da Educação – MEC. (2006). Saberes e práticas da inclusão: Desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos com altas habilidades/superdotação. Brasília: o autor.
Moreira, M. A. (1999). Teorias de aprendizagem. São Paulo: EPU.
Moscovici, S. (1982). On social representation. In J. P. Forgas (Ed.), Social cognition (pp. 181-209). Londres: Academic.
Piske, F. H. R. (2016). Alunos com altas habilidades/superdotação (AH/SD): Como identifica-los? In F. H. R. Piske, T. Stoltz, J. M. Machado, & S. Bahia (Eds.), Altas habilidades/superdotação (AH/SD) e criatividade. Curitiba: Juruá
Poli, P., Neto, & Caponi, S. N. C. (2007). A medicalização da beleza. Interface: Comunicação, Saúde, Educação, 11(23), 569-584. https://doi.org/10.1590/S1414-32832007000300012
Polli, G. M., & Camargo, B. V. (2010). A teoria das representações sociais e a abordagem estrutural. In J. Segata, N. Machado, E. C. Mandroi, & E. R. Goetz (Eds.), Psicologia: Inovações (vol. 1, pp. 13-41). Rio do Sul: Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí.
Polli, G. M., & Kuhnen, A. (2013). Representações sociais da água e tecnologias sociais. Psico PUCRS, 44(1), 103-113.
Polli, G. M., Kuhnen, A., Azevedo, E. G., Fantin, J., & Silva, R. F. G. (2009). Representações sociais da água em Santa Catarina. Psicologia em Estudo, 14(3), 529-536.
Polli, G. M., Silva, J. C. C., Pereira, M. G., Reis, R. A., Peruci, T. T., Gelinski, E.
M. M., & Gebara, T. S. S. (2018). Social representations of anorexia among university students and risk factors: Possible relations. Psico PUCRS, 49(1), 12-20. https://doi.org/10.15448/1980-8623.2018.1.25251
Quintero, Y., Villarroel, J., Pargas, L., Bastardo, G., Angarita, C., Rivas, J. G. et al. (2016). La teoría de representaciones sociales, su aplicación en los estudios de salud y enfermedad: El caso de la obesidad. Revista Facultad de Ciencias de la Salud UDES, 3(2), 138-148. https://doi.org/10.20320/rfcsudes.v3i2.206
Ratinaud, P. (2009). IRAMUTEQ: Interface de R pour les analyses multidimensionnelles de textes et de questionnaires. Toulouse: Universidade de Toulouse. Recuperado de http://www.iramuteq.org
Schlösser, A., & Camargo, B. V. (2015a). Aspectos não explícitos das representações sociais da beleza física em relacionamentos amorosos. Psicologia e Saber Social, 4(1), 89-107. https://doi.org/10.12957/psi.saber.soc.2015.10405
Schlösser, A., & Camargo, B. V. (2015b). Representações sociais da beleza física para modelos fotográficos e não modelos. Psico PUCRS, 46(2), 274-282. https://doi.org/10.15448/1980-8623.2015.2.17725
Silva, D. S., Santos, M. B., Justo, A. M., Boulsfield, A. B., & Camargo, B. V. (2018). Representações sociais relativas ao controle de peso corporal para pessoas com sobrepeso. PSI Unisc, 2(2), 66-77. https://doi.org/10.17058/psiunisc.v2i2.11703
Stewart, S. J., & Ogden, J. (2019, março). The role of BMI group on the impact of weight bias versus body positivity terminology on behavioral intentions and beliefs: An experimental study. Frontiers in Psychology, 10, 1-9. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2019.00634
Vieira, R. C., Assis, R. M., & Campos, R. H. F. (2013). Aprender e conhecer o outro: Pensando o ensino de psicologia para educadores. Psicologia & Sociedade, 25(2), 399-409.
Zoltowski, A. P. C., Costa, A. B., Teixeira, M. A. P., & Koller, S. H. (2014). Qualidade metodológica das revisões sistemáticas em periódicos de psicologia brasileiros. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 30(1), 97-104. https://doi.org/10.1590/S0102-37722014000100012
Publicado
Número
Sección
Licencia
La aprobación de los textos implica a cesión inmediata y sin encargos de los derechos de publicación en la Revista Arquivos Brasileiros de Psicologia, que tendrá la exclusividad de publicarlos por primera. El autor continuará, no obstante, a detener los derechos autorales para publicaciones posteriores. En el caso de nueva publicación de los artículos en otros vehículos, se recomienda la mención a la primera publicación en Arquivos Brasileros de Psicologia.
Derechos Autorales para artículos publicados en esta revista son del autor, con derechos a primera publicación en la revista. En virtud de parecer en esta revista de acceso público, los artículos son de acceso gratuito, en aplicaciones educacionales y no comerciales.
Reprodución parcial de otras publicaciones
Manuscritos sometidos que contengan partes de texto extraídas de otras publicaciones deberán obedecer a los límites especificados para garantizar originalidad del trabajo sometido. Se recomienda evitar la reproducción de figuras, tablas y dibujos extraídos de otras publicaciones.
El manuscrito que contener reproducción de una o más figuras, tablas y dibujos extraídos de otras publicaciones sólo será encaminada para análisis si acompañado de permiso escrita del detentor del derecho autoral del trabajo original para la reproducción especificada en Arquivos Brasileros de Psicologia. El permiso debe ser direccionado al autor del trabajo sometido. En ninguna circunstancia Arquivos Brasileros de Psicologia y los autores de los trabajos publicados en esta Revista harán un repaso de los derechos obtenidos.