Privatização de publicações acadêmicas seriadas sob o suposto caráter público da internet
DOI:
https://doi.org/10.36482/1809-5267.ARBP2021v73i2p.3-5Palavras-chave:
PsicologiaResumo
A explosão do acesso à internet no início do milênio, pouco mais de 20 anos passados, indicava a criação de um mundo virtual a aparentemente efetivar o sonho anárquico de liberdade por meio de equipamentos técnicos com acesso a uma rede de trocas de arquivos digitais. Uma vez garantido o acesso à internet, imaginávamos, ingenuamente, que poderíamos, em tese, acessar todo o conteúdo ali disponível. Essa era a ilusão de um novo mundo de livre acesso que, em lugar do novo mundo da experiência colonial feito pelo desbravamento, extermínio e destruição ecológica, estava sendo criado por meio de novas tecnologias sofisticadas acessíveis, já nesses inícios, a um conjunto bastante limitado de pessoas.
Referências
Dardot, P., & Laval, C. (2017). A nova razão do mundo. São Paulo: Boitempo.
Laval, C. (2019). A escola não é uma empresa. São Paulo: Boitempo.
Wilde, O. (2021). O retrato de Dorian Gray. Porto Alegre: L&PM.
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