Seleção de Áreas Prioritárias para Instalação de Medidas de Desenvolvimento Urbano de Baixo Impacto: O Caso do Bairro de Bodocongó em Campina Grande, PB
DOI:
https://doi.org/10.11137/1982-3908_2021_44_37933Palavras-chave:
Geoprocessamento, Inundações, Drenagem Urbana, SustentabilidadeResumo
O acelerado processo de urbanização, aliado à falta de planejamento do solo urbano, ocasiona sérios impactos sociais, ambientais e econômicos nas cidades. Os sistemas de drenagem são afetados pela impermeabilização do solo que diminui a infiltração e aumenta o volume do escoamento superficial, intensificando as inundações urbanas. Nesse sentido, objetivo do presente artigo é propor uma metodologia, baseada em produtos oriundos do sensoriamento remoto, capaz de identificar espacialmente, áreas prioritárias para intervenções e que apresentem características que viabilizem a implementação de técnicas de Desenvolvimento Urbano de Baixo Impacto. A metodologia consistiu, inicialmente, na pesquisa e coleta de dados, referente às áreas mais susceptíveis a inundações e à densidade populacional do bairro Bodocongó, em Campina Grande- PB. Em seguida, com o auxílio do software QGIS, produziu-se um mapa com as regiões que apresentam simultaneamente estas duas características, indicando o grau de prioridade para ações de intervenção. A partir da análise deste produto, escolheu-se três áreas prioritárias para estudo da viabilidade da aplicação de sistemas de biorretenção e trincheiras de infiltração, levando em consideração a declividade do terreno e o tipo de solo. A metodologia mostrou-se eficaz, servindo como subsídio para seleção de regiões prioritárias, de forma simples e direta, podendo ser facilmente expandida para outros locais e utilizada como uma importante ferramenta para os gestores urbanos na tomada de decisão.
Biografia do Autor
Jessica Kaori Sasaki, Universidade Federal de Campina Grande
Higor Costa de Brito, Universidade Federal de Campina Grande
Elba Magda de Souza Vieira, Universidade Federal de Campina Grande
Mauro Normando Macêdo Barros Filho, Universidade Federal de Campina Grande
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