Estoques hídricos no solo como indicadores climáticos de atendimento de demandas evapotranspiratórias em culturas agrícolas anuais em dois municípios sob condições típicas da Amazônia Oriental e África Austral
DOI :
https://doi.org/10.59508/geoafrica.v3i9.63917Mots-clés :
Deficiência hídrica, Normal climatológica, Demanda por irrigação, Santarém, MaputoRésumé
As culturas agrícolas podem responder de forma diferenciada quanto ao conteúdo hídrico no solo. Os estoques de água no solo são excelentes indicadores climáticos extraídos, por exemplo, de balanços hídricos que apontam condições de reposição, excedentes e déficits hídricos em uma determinada região de interesse. Foram utilizados dados da base do Data Services (Nasa/Power Ceres/Merra2-OPeNDAP) para Santarém e Maputo. Foram analisados dados, referentes ao período de 1982 a 2022. Os Balanços Hídricos (BH) foram estimados usando a capacidade de água disponível no solo (CAD) de 125 mm. Em Santarém a umidade variou entre 50% a 90% e em Maputo, entre 60% a 85%. Entre janeiro a março as temperaturas estão com valores muito próximos nos dois locais, mas entre maio a agosto as temperaturas se elevam em Santarém. Anualmente, chove em média em Santarém entre 2000 a 2500 mm e em Maputo entre 500 a 1000 mm. Santarém possui excedentes em março (250 mm) e déficits em outubro (-50 mm). Em Maputo os excessos hídricos em fevereiro são de 54 mm e os déficits em setembro de -53 mm. Conclui-se que a irrigação com potes de argila garante o atendimento da demanda hídrica das culturas em períodos secos, mantendo a oferta de alimentos na mesa do produtor rural de base familiar
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