CORPO E RESISTÊNCIA: MARIA TERESA HORTA E A POÉTICA DO “BASTA!”

Autores

  • Maximiliano Torres Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.35520/diadorim.2017.v19n1a13076

Resumo

O artigo apresenta, com base na compreensão de fascismo, apontada por Michel Foucault, e de
literatura como “trapaça salutar”, entendida por Roland Barthes, uma leitura feminista de poemas selecionados da escritora portuguesa contemporânea Maria Teresa Horta, presentes nos livros Espelho inicial (1960) e Mulheres de abril (1977), levando, a partir das cenas de violência
apresentadas, a um questionamento sobre as construções de sujeitos, corpos e hierarquias nas
cenas sociais. Com isso, percebe-se que o corpo da escrita de Horta, eivado de lirismo, militância e resistência, monta-se pela escrita de corpos, nos quais o erotismo e o engajamento político
estarão sempre articulados, revelando um compromisso com as mulheres, as suas sexualidades,
direitos e participação política.

Biografia do Autor

Maximiliano Torres, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professor Adjunto de Teoria Literária e de Literatura Brasileira e membro permanente do Programa de PósGraduação em Letras e Linguística (PPLIN) da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FFP-UERJ). 

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Publicado

2017-06-30

Edição

Seção

Artigos de Literatura