História da disciplina Português na escola brasileira

Autores

  • Leonor Lopes Fávero PUC-SP / USP

DOI:

https://doi.org/10.35520/diadorim.2009.v6n0a3886

Resumo

O trabalho examina a questão do ensino de Português, da Colônia à Primeira República. No Brasil Colônia destacam-se dois períodos: jesuítico e pombalino. No primeiro, a identificação entre a obra dos jesuítas e a política da coroa influi na administração e no aproveitamento dos bens; no segundo, pelo fato de começarem a agir independentemente, intensificam-se os conflitos, provocando rompimento e sua expulsão. Iniciam-se as reformas da educação com a exigência de uma língua única — a portuguesa — e a proibição das línguas indígenas e das línguas gerais. Sob o Império, a partir de 1808, a preocupação maior do governo, no que se refere à educação, está relacionada à formação da elite dirigente, por isso, o cuidado com o ensino superior e secundário e a preocupação de criar uma escola útil ao Estado. Na Primeira República, com o crescimento de uma classe média urbana e o início, ainda que incipiente, da industrialização, a instrução passa a desempenhar papel importante. É preciso treinar os professores, fazê-los aprender a aprender. São examinados, no ensino do Português, os programas, a exclusão de disciplinas como a retórica, a inclusão de outras como a história da literatura brasileira, os livros didáticos e os primeiros manuais de redação.

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Publicado

2009-12-21

Edição

Seção

Artigo Clássico