<em>Memórias de Marta</em>: historiografia, gênero e literatura em Júlia Lopes de Almeida

Autores

  • Fani Miranda Tabak UFTM
  • Alex dos Santos Guimarães UESB

DOI:

https://doi.org/10.35520/diadorim.2011.v9n0a3918

Resumo

Visa-se discutir o romance Memórias de Marta, de Júlia Lopes de Almeida (1862-1934), no intuito de destacar as tensões geradas entre a escritura ficcional e a conjuntura histórica de sua produção. Ademais, pretende-se rastrear pistas que evidenciem um discurso que advoga pela emancipação feminina por meio da palavra -- lócus de estratégias e subterfúgios para a transgressão do modelo de feminilidade nos oitocentos --, no sentido de se pensar a instrução para mulheres como condição sine qua non de ascensão social. A leitura da obra encontra, ainda, uma revelação da memória como fenômeno de entrelaçamento de uma sutil percepção do real e da sugestão provocada pela imaginação.

Biografia do Autor

Fani Miranda Tabak, UFTM

Professora de Literatura Brasileira do Departamento de Letras da Universidade Federal do Triângulo Mineiro.

Alex dos Santos Guimarães, UESB

Mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal de São João Del Rey. Graduado em História e Especialista em Teoria e História Literária (UESB)

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Publicado

2011-07-01

Edição

Seção

Literatura Brasileira