Escrever o mar: provocações da poesia de Al Berto
DOI:
https://doi.org/10.35520/diadorim.2012.v11n0a3959Resumo
Este ensaio se volta ao estudo da poesia lusitana e contemporânea de Alberto Raposo Pidwell Tavares ou, simplesmente, Al Berto [1948-1997], sob o prisma e metáfora do mar como transgressão, confluência cultural e releituras de imagens marítimas. Busca-se, na reflexão do tema-recorte, a motivação-rumo, em sentido mais amplo, um desaguamento no cais da poesia albertiana. Isso implica, pela poesia úmida e líquida de Al Berto, compreender que a sua escritura não edita certezas identitárias, nem modelo único e dogmático de identidade, pelo contrário: assume-se na errância, dentro e através do discurso em um mar sem fronteiras. Assim, desconstruindo o olhar mítico e lusitano pelo mar, sua poesia e poética como um todo, ridiculariza e esvazia o discurso do poder assumindo, trasgressoramente, um tom de pastiche, colagem ou ideias fora do lugar.Downloads
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