OS RELATOS DE NAUFRÁGIO E A RETÓRICA DA PRUDÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.35520/diadorim.2021.v23n2a40916Resumo
Este artigo investiga a maneira como os relatos de naufrágio coletados por Bernardo Gomes de Brito na História Trágico-Marítima se amparam em uma “retórica prudencial”. Para analisá-los historicamente, é preciso levar em conta seu caráter pedagógico e sua afinidade com a noção ciceroniana de historia magistra vitae. Logo, os narradores buscavam deleitar, mas também instruir seus leitores quanto aos perigos implicados em uma travessia marítima.
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