Entre a identificação e o distanciamento: práticas e impressões de leitura ficcional dos jovens e o ensino de literatura

Autores

  • Neide Luzia de Rezende USP - Universidade de São Paulo
  • Gabriela Rodella de Oliveira Universidade Federal do Sul da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.35520/diadorim.2016.v18n1a4740

Resumo

RESUMO: Tendo em vista que o ensino de literatura é um dos conteúdos que mais abalos sofreram nas últimas décadas, este artigo tem o objetivo de discutir aspectos da composição de narrativas ficcionais, em especial o enredo, que permeiam e estimulam as práticas de leitura de jovens, a percepção que esses leitores têm dessas formas e suas possíveis relações com o ensino de uma literatura canônica, contemporânea ou experimental. Para tanto, trazemos para a reflexão concep- ções de leitura e de leitor de A. Candido, U. Eco, R. Barthes, H. R. Jauss e A. Rouxel, bem como depoimentos de jovens leitores que participaram de pesquisa sobre suas práticas espontâneas de leitura. A partir da análise dessas práticas à luz das contribuições teóricas discutidas, parece-nos pertinente concluir que abrir espaço para a escuta sobre as práticas de leitura dos jovens pode ser uma porta para um efetivo ensino de literatura, que privilegie a formação de leitores literários capazes de escolher, entre a diversidade de obras existentes, aquelas que lhes convenham.


PALAVRAS-CHAVE: Práticas de leitura, Ensino de Literatura, Literatura de entretenimento e literatura canônica.

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Publicado

2016-06-27

Edição

Seção

Artigos