Os percursos poéticos angolanos de Jorge Macedo, João-Maria Vilanova, Jofre Rocha e Ruy Duarte de Carvalho, na transição de colonial a pós-colonial

Autores

  • Silvia Brunetta Universidade de Aveiro

DOI:

https://doi.org/10.35520/diadorim.2009.v5n1a7954

Resumo

A poesia angolana, a partir da metade dos anos 60, é manifestação de revolução formal, que representa um acto de resistência, sendo publicada no contexto colonial, enquanto o regime era prestes a ser derrubado pela luta de libertação e pelo 25 de Abril. Neste artigo, pretende-se abordar algumas obras escolhidas de Jorge Macedo, João-Maria Vilanova, Jofre Rocha e Ruy Duarte de Carvalho, com o objectivo de realçar a tendência da época. Antes da independência, a poesia publicada em Angola é expressão da condição de ghetto que os autores viviam nas cidades angolanas. Depois da independência, a produção poética é sobretudo celebração dos heróis e expressão do anticolonialismo. Apesar da heterogeneidade de vivências e da utilização dos recursos expressivos, os autores contribuem, explorando e desenvolvendo as inovações da poesia publicada na última década do regime colonial, para a consolidação do sistema literário angolano.

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Publicado

2009-06-24

Edição

Seção

Literaturas Africanas de Língua Portuguesa