<em>Dôra, Doralina</em>- o eterno feminino ou um louvado para o amor
DOI:
https://doi.org/10.35520/diadorim.2010.v7n0a3913Abstract
Rachel de Queiroz não foi feminista, mas criou personagens femininas que reagiram à dominação masculina. Em Dôra, Doralina (1975), no entanto, a protagonista se entrega a uma paixão, idealiza o homem amado e passa a viver as vontades dele. Inicialmente, Dôra transgride normas sociais, quando nega o luto para o marido falecido e quando rompe as relações afetivas com Senhora, a sua mãe. Posteriormente, a personagem ingressa em um teatro mambembe e viaja pelo interior do Brasil, ao lado de artistas considerados de “vida livre”. Mas, contraditoriamente, deseja ser conquistada e possuída por Asmodeu, um homem forte, agressivo e viril, para reingressar no mítico “lar”.Downloads
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