Era uma vez uma gramática que não tinha <i>Morfologia</i>
DOI:
https://doi.org/10.35520/diadorim.2013.v0n0a4005Abstract
Numa obra seiscentista, anterior, portanto, não somente ao surgimento da Linguística mas também ao termo Morfologia, de que meios um gramático podia lançar mão para descrever a estrutura e formação das palavras? Para isso, tomamos por base uma obra escrita no Brasil dos anos finais do século XVII: a Arte da língua de Angola, do jesuíta Pedro Dias (1697). A obra descreve o quimbundo, língua do grupo banto, ainda hoje falada em Angola. Insere-se no modelo de descrições jesuíticas para línguas do Novo Mundo que tinha por base a gramática latina de Manuel Álvares. Sem unidades como raiz ou prefixo, é com unidades como letra e palavra que Dias descreve a complexa morfologia dessa língua.Downloads
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