Notas sobre orações existenciais, parâmetros pro-drop e constituintes locativos na história do Português Brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.35520/diadorim.2018.v20n0a23269Resumen
Este estudo correlaciona a emergência de ter como o verbo existencial canônico do português brasileiro a mudanças relativas ao parâmetro pro-drop e ao licenciamento de constituintes locativos em posição de sujeito. O trabalho é baseado na observação de dados dos séculos XIX e XX e procura mostrar que o estatuto existencial de ter no português brasileiro deriva de restrições à interpretação de sujeitos nulos referenciais e a um processo de reanálise desencadeado pela presença de termos locativos em posição pré-verbal. O estudo também associa a tendência à supressão de haver ao fato de as orações com esse verbo não dispor de uma posição licenciadora de sujeito, uma propriedade requerida pelo novo estatuto pro-drop da língua.Descargas
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