Herberto Helder, sim, o poema contínuo

Autores/as

  • Luis Maffei UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.35520/diadorim.2006.v1n0a3844

Resumen

É notável a peculiaridade do poema inédito que Herberto Helder publicou em 2001, dentro dum livro de nome Ou o poema contínuo. O livro se confessa, desde a capa, uma súmula, e é aberto por uma “nota” do autor; a mesma capa que apresenta a reprodução duma pintura de Goya estabelece uma intensa relação com o poema inédito que encerra o volume, pois se na capa Saturno devora um filho, um dos temas fulcrais do poema novo é precisamente a idéia de que a relação entre o autor e sua obra passa por, talvez, uma escolha, e desse jogo optativo fará parte o leitor; se o volume se intitula Ou o poema contínuo, uma mirada mais atenta poderá perceber que, acima do nome do livro, está o nome do autor, o que configura um novo sintagma: Herberto Helder ou o poema contínuo.

Publicado

2006-12-19

Número

Sección

Literatura Portuguesa