O ABSURDO EM DIAS ÚTEIS, DE PATRÍCIA PORTELA
DOI:
https://doi.org/10.35520/diadorim.2022.v24n2a50084Palabras clave:
Narrativa portuguesa contemporânea, morte, Teatro do Absurdo, Patrícia Portela, Dias úteis.Resumen
A partir das reflexões teóricas de Os jogos e os homens: máscara e vertigem, de Roger Caillois; O teatro de absurdo, de M. Esslin; A sociedade do cansaço, de Byung-chul Han, dentre outros, o presente artigo visa aceitar o jogo proposto por uma das vozes narrativas que integra o espaço ficcional criado pelas mãos de Patrícia Portela em seu livro Dias úteis, na tentativa de decifração não só no que tange a forma composicional do livro; como, também, no processo de transfiguração do leitor em personagem destas narrativas, no intuito de deslocar o olhar da utilidade dos dias e refletir sobre o sentido da vida (sentido este que não se tem resposta, afinal está sempre em deriva).
Citas
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