Peculiaridades do Portugês Brasileiro em Registros de Gramáticas Oitocentistas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.35520/diadorim.2023.v25n1a58370

Resumen

Segundo Alfredo Bosi, “O Brasil, como todos os países egressos do sistema colonial, era uma nação à procura de identidade.”. Os poetas e ficcionistas enquadraram no ideário romântico temas extraídos da natureza, do ambiente social e do contexto histórico brasileiro. Restava o desafio da língua, traço fundamental da nacionalidade. Criticado, mas persistente, José de Alencar buscou na fonte nativa meios de renovação da expressão literária. Dicionaristas registraram a ampla contribuição das línguas indígenas e africanas. Já os gramáticos praticamente não ousaram, e em geral só indiretamente forneceram informação sobre o uso brasileiro. Este é o assunto do presente artigo, ilustrado com exemplos de três gramáticas do período.

Biografía del autor/a

José Carlos Santos de Azeredo, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto de Letras. Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Possui graduação em Língua Portuguesa e Literaturas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1970), mestrado em Letras (Letras Vernáculas) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1977) e doutorado em Letras (Letras Vernáculas) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1987). Atualmente é professor adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Gramática da Língua Portuguesa, atuando principalmente nos seguintes temas: língua portuguesa, argumentação, análise do discurso, língua literária e ensino de português.

Publicado

2025-03-06

Número

Sección

Dossiê de Língua/Language Dossier