ÁLVARES DE AZEVEDO -- ARIEL E CALIBAN: UMA TENTATIVA DO DUALISMO À UNICIDADE
DOI :
https://doi.org/10.35520/diadorim.2015.v17n1a4037Résumé
O presente trabalho apresenta uma leitura referente as diversas conceituações fundamentadas na grandiosidade do que foi o Movimento Romântico do século XVIII, ao enfatizar o contexto historicossocial, as características e atitudes pertinentes ao fazer poético e ao conceito de indivíduo desse momento, bem como suas mazelas e questionamentos acerca da existência e da arte. Logo após, foi realizado uma investigação do Romantismo brasileiro, enfocando, em especial, a obra de Álvares de Azevedo, Lira dos Vinte Anos, pertencente à terceira geração romântica, que priorizou o mal do século, o ultrarromantismo, o pesar, a dor e a melancolia. A partir dos binômios Ariel e Caliban, Azevedo, por meio da atmosfera dos paradoxos românticos, conduziu-se rumo a uma tentativa de se estabelecer a unidade perdida, o tornar-se uno do ser romântico. Foi realizada uma revisão bibliográfica utilizando o método dedutivo, que possibilitou uma melhor compreensão do tema.
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