As construções existenciais na fala e na escrita
DOI :
https://doi.org/10.35520/diadorim.2013.v14n0a4058Résumé
Neste trabalho, apresentamos uma análise comparativa das realizações das construções existenciais em amostras de fala culta e escrita acadêmica. Para a descrição e análise dos dados, utilizamos a Teoria da Variação e Mudança (WEINREICH; LABOV; HERZOG, 2006 [1968]), associada a estudos linguísticos recentes sobre as construções existenciais no português brasileiro (AVELAR, 2006a,b; AVELAR; CALLOU, 2007, 2011). Os resultados mostram que, na fala culta, ter é o verbo existencial canônico, passando haver a figurar com índices muito próximos dos verbos existenciais substantivos, como é o caso de existir e essa preferência por ter favorece a implementação de construções existenciais com ter pessoal tanto na fala quanto na escrita. Na escrita acadêmica, por sua vez, haver é o verbo existencial preferido, mostrando que há uma recuperação, de maneira expressiva, de uma variante praticamente ausente da fala e uma implementação, embora sutil, do verbo ter.
Téléchargements
Fichiers supplémentaires
Publié-e
Numéro
Rubrique
Licence
Transferência de direitos autorais - Autorização para publicação
Caso o artigo submetido seja aprovado para publicação, já fica acordado que o autor autoriza a UFRJ a reproduzi-lo e publicá-lo na Diadorim: Revista de Estudos Linguísticos e Literários, entendendo-se os termos "reprodução" e "publicação" conforme definição respectivamente dos incisos VI e I do artigo 5° da Lei 9610/98. O artigo poderá ser acessado pela internet, a título gratuito, para consulta e reprodução de exemplar do artigo para uso próprio de quem a consulta. Essa autorização de publicação não tem limitação de tempo, ficando a UFRJ responsável pela manutenção da identificação do autor do artigo.
A Revista Diadorim utiliza uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0).