Third person accusative clitic pronouns as object agreement marks in Brazilian Portuguese
data from an experimental study
DOI :
https://doi.org/10.35520/diadorim.2023.v25n3a59269Mots-clés :
Brazilian Portuguese, third person accusative clitic pronouns, Sociolinguistics, experimental linguisticsRésumé
Even though Brazilian Portuguese (BP) has replaced its third person accusative clitic pronouns (ClA3) for strong pronouns, they have not completely disappeared: although they are not acquired during the first years of BP native speakers’ linguistic development, they are a topic taught in Brazil classrooms. However, they seem to behave differently from the other clitics (which occur in proclisis to the main verb). Nunes (2015) suggests that they have been reanalyzed as object agreement marks, given their tendency to be placed in post-verbal position of verb forms that can independently carry subject agreement marks, to occur in proclisis with verbs whose subject agreement mark is occupied, and not to occur next to verbs in the past participle or in the gerund, since they do not have a position for agreement. In order to control some linguistic and sociolinguistic variables, this study had the objective to gather experimental data regarding the idiosyncrasies the ClA3 have using a sentence rewriting task including the ClA3 “o” and the clitic “me”. There were differences between the use of these two pronouns, having the clitic “me” followed the general tendency of BP, being placed, almost exclusively, in proclisis to the verb it is an argument of. Enclisis, on the other hand, was more productive with the ClA3, namely with non-inflected infinitive verbs. However, proclisis to the main verb was also a widely used option by the participants, including in contexts Nunes (2015) did not predict it to occur. It is concluded that, at first sight, Nunes’s (2015) hypothesis was not backed by the data obtained here. Nevertheless, the difference in the speakers’ behavior regarding the two pronouns used in this study cannot be disregarded, what suggests they are likely to have a different nature, although they do not seem to be object agreement marks.Références
ALENCAR, M. G. Estudo comparativo da sintaxe pronominal em São Paulo e Porto Alegre. Thesis (MA in Linguistics) of the Post-Graduation Program in Linguistics, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1998.
CEREJA, W.; DIAS-VIANNA, C.; DAMIEN, C. Português Contemporâneo: Diálogo, Reflexão e Uso (livro do professor). São Paulo: Editora Saraiva, 2016.
COAN, M.; FREITAG, R. M. Sociolinguística variacionista: pressupostos teórico-metodológicos e propostas de ensino. Domínios da Lingu@gem, Uberlândia, v. 4, n. 2, p. 173-194, 2010. doi: https://doi.org/10.14393/DL8-v4n2a2010-11
CORRÊA, V. Object direto nulo no Portuguese do Brasil. Thesis (MA in Linguistics) of the Post-Graduation Program in Linguistics, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1991.
DUARTE, M. E. Aspetos contrastivos entre o português do Brasil e o português europeu. In: RAPOSO, E. A. (ed.). Gramática do Portuguese. V. 3. Lisboa: Fundação Gulbenkian, 2020. p. 2732-2779.
GALVES, C.; MORAES, M.; RIBEIRO, I. Syntax and morphology in the placement of clitics in European and Brazilian Portuguese. Journal of Portuguese Linguistics, v. 4, p. 143-177, 2015. doi: https://doi.org/10.5334/jpl.162
GRACIOSA, D. Agreement verbal na fala culta carioca. Thesis (MA in Linguistics) of the Post-Graduation Program in Linguistics, Faculdade de Letras, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1991.
KATO, M. A. (2005). A gramática do letrado: questões para a teoria gramatical. In: MARQUES, M. A.; KOLLER, E.; TEIXEIRA, J.; LEMOS, A. S. (eds.). Ciências da Linguagem: 30 Anos de Investigaction e Ensino. Braga: Centro de Studys Humanísticos da Universidade do Minho, 2005. p. 131-145.
KATO, M. A. A variação no domínio dos clíticos no português brasileiro. Lingüística, v. 33, n. 1, p. 135-152, 2017. doi: https://doi.org/10.5935/2079-312x.20170009
KATO, M.; CYRINO, S.; CORRÊA, V. Brazilian Portuguese and the recovery of lost clitics through schooling, In: PIRES, A.; ROTHMAN, J. (orgs.). Minimalist Inquiries into Child and Adult Language Acquisition. Berlim, Nova Iorque: De Gruyter Mouton, 2009, p. 245-272, 2009. doi: http://doi.org/10.1515/9783110215359.2.245
LABOV, W. Padrões Sociolinguísticos. Tradução: Bagno, M.; Scherre, M. M. P.; Cardoso, C. R. 2 ed. São Paulo: Parábola Editorial, [1972] 2008.
LUÍS, A. R.; KAISER, G. A. Clitic pronouns. In: WETZELS, W. L.; COSTA, J.; MENUZZI, S. (eds.). The Handbook of Portuguese Linguistics. Hoboken, NJ: Wiley-Blackwell, 2016. pp. 210-233. doi: http://doi.org/10.1002/9781118791844.ch12
LUÍZE, T. Entre o PE e o PB: o falar açoriano de Florianópolis. Thesis (MA in Linguistics) of the Post-Graduation Program in Linguistics, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1997.
MENUZZI, S.; LOBO, M. Binding and pronominal forms in Portuguese. In: WETZELS, W. L.; COSTA, J.; MENUZZI, S. (eds.). The Handbook of Portuguese Linguistics. Hoboken, NJ: Wiley-Blackwell, 2016. p. 338-355. doi: http://doi.org/10.1002/9781118791844
NUNES, J. Direção de cliticização, objeto nulo e pronome tônico na posição de objeto em português brasileiro. In: ROBERTS, I.; KATO, M. A. (eds.). Português brasileiro: uma viagem diacrônica. Campinas: Editora da UNICAMP, 1993. p. 207-222.
_____. De clíticos a concordância: o caso dos acusativos de terceira person em português brasileiro. Cadernos de Estudos Linguísticos, v. 57, n. 1, p. 61-84, 2015. doi: http://doi.org/10.20396/cel.v57i1.8641472
OMENA, N. Pronome pessoal de terceira pessoa: suas formas variantes em função acusativa. Thesis (MA in Linguistics) of the Post-Graduation Program in Letters, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1978.
ORMAZABAL, J.; ROMERO, J. Object clitics, agreement and dialectal variation. Probus, v. 25, n. 2, p. 301-344, 2013. doi: https://doi.org/10.1515/probus-2013-0012
OTHERO, G. A.; SCHWANKE, C. Retomadas anafóricas de objeto direto em português brasileiro escrito. Revista de Estudos da Linguagem, v. 26, n. 1, p. 147-185, 2018. doi: http://doi.org/10.17851/2237-2083.26.1.147-185
OTHERO, G. A.; CYRINO, S. M.; ALVES, L. T.; ROSITO, R. B. Objeto nulo e pronome pleno na retomada anafórica em PB: uma análise em corpora escritos com características de fala. Revista da Anpoll, v. 45, n. 1, p. 68-89, 2018. doi: http://doi.org//10.18309/anp.v1i45.1113
RAPOSO, E. Objectos nulos e CLLD: uma teoria unificada. Revista da ABRALIN, v. 3, p. 41-73, 2004. doi: https://doi.org/10.5380/rabl.v3i1/2.52667
RIO-TORTO, G. Flexão e derivação: simetrias e assimetrias. Revista Portuguesa de Filologia, v. 24, p. 253-289, 2002.
SCHERRE, M. M.; NARO, A. J. Sobre a concordância de número no Portuguese falado do Brasil. In: RUFFINO, G. (ed.). Dialettologia, geolinguistica, sociolinguistica. (Atti del XXI Congresso Internazionale di Linguistica e Filologia Romanza). Tübingen: Max Niemeyer Verlag, 1998. p. 509-523.
WEINREICH, , U.; LABOV, W.; HERZOG, M. Fundamentos empíricos para uma teoria da mudança linguística. Tradução: Bagno, M. São Paulo: Parábola, 2006.
ZANELLATO, C. A. Objeto direto anafórico: uma pesquisa em tempo real nas revistas da Turma da Mônica. Jornada de Iniciação Científica, 8. Anais Eletrônicos. Vitória, 2017. doi: https://doi.org/10.35520/diadorim.2021.v23n1a39476
ZANELLATO, C. A.; LAUAR, A. B.; CONCEICTION, K. C.; YACOVENCO, L. C. Objeto direto anafórico de terceira pessoa: norma padrão X norma da comunidade. Diadorim, v. 23, n. 1, p. 203-221, 2021. doi: http://dx.doi.org/10.35520/diadorim.2021.v23n1a39476
Téléchargements
Publié-e
Numéro
Rubrique
Licence
© Diadorim 2024
Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale 4.0 International.
Transferência de direitos autorais - Autorização para publicação
Caso o artigo submetido seja aprovado para publicação, já fica acordado que o autor autoriza a UFRJ a reproduzi-lo e publicá-lo na Diadorim: Revista de Estudos Linguísticos e Literários, entendendo-se os termos "reprodução" e "publicação" conforme definição respectivamente dos incisos VI e I do artigo 5° da Lei 9610/98. O artigo poderá ser acessado pela internet, a título gratuito, para consulta e reprodução de exemplar do artigo para uso próprio de quem a consulta. Essa autorização de publicação não tem limitação de tempo, ficando a UFRJ responsável pela manutenção da identificação do autor do artigo.
A Revista Diadorim utiliza uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0).