O morrer e a morte em "Os obedientes", de Clarice Lispector
DOI:
https://doi.org/10.35520/diadorim.2008.v3n0a3863Abstrakt
Leitura do conto “Os obedientes”, à luz da obra O homem e a morte, de Edgar Morin. A análise enfatizará a presença da morte e do seu duplo (a vida) na construção do tecido literário, a linguagem como sustentáculo da existência, a batalha permanente e fatídica entre o sujeito e a esfera social, o erro como chave da liberdade do indivíduo, o choque entre realidade e irrealidade, o contraponto entre os espaços exterior e interior, o aniquilamento e resgate do eu na morte-suicídio e a reciprocidade da situação sacrificial. No conto, o morrer não se estrutura sobre a decrepitude corpórea, e sim na perda da individualidade enquanto alameda sem retorno em direção à morte.Pobrania
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