A expressividade no português brasileiro sob um olhar experimental

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35520/diadorim.2020.v22n2a34325

Palavras-chave:

Adjetivos Expressivos, Adjetivos de Grau, Semântica Formal, Experimento Linguístico.

Resumo

Este artigo visa identificar a classe de adjetivos do português brasileiro (PB) que pode ser licenciada em contextos que denotam certo grau de expressividade, com base em uma investigação experimental.  Mostraremos os resultados de dois experimentos linguísticos, realizados com falantes nativos do português. Estes experimentos foram realizados a partir de um estudo experimental realizado para o inglês (BRASOVEANU; RETT, 2017), o qual tinha por objetivo investigar a natureza da expressividade nesta língua, a partir de construções adjetivais e diferentes tipos de adjetivos. Veremos que não é qualquer adjetivo do PB que pode ser licenciado em contextos em que a expressividade é revelada e, como no inglês, ser um adjetivo de grau (KENNEDY; McNALLY, 2005) é condição essencial para a classe dos adjetivos nesses contextos.  E dentre os adjetivos de grau, os de grau relativo são os que mais se destacaram no licenciamento da expressividade. Este trabalho enquadra-se na teoria da Semântica Formal, tendo a Semântica de Graus como aporte teórico central.

 

Biografia do Autor

Tatiane Gonçalves Sudré, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestranda do Programa de Pós-graduação em Letras Vernáculas - Língua Portuguesa da UFRJ, com Bolsa do Programa Capes. Graduada em Letras Português - Literaturas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com Bolsa de Iniciação Científica PIBIC/UFRJ e FAPERJ. Tem interesse em pesquisas na área da Semântica Formal, especialmente em Língua Portuguesa.

Referências

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Publicado

2020-12-23

Edição

Seção

Dossiê de Língua/Language Dossier