‘Pra eles verem que nós somos ruim’: Violência extrema no mercado de drogas no Rio Grande do Sul

Betina Warmling Barros, Melissa de Mattos Pimenta

Resumo


Este artigo procura entender por que facções e seus sujeitos envolvidos no mercado de drogas gaúcho recorreram à violência extrema, entre 2016 e 2018. Com base em notícias de jornal, grupos focais e entrevistas narrativas com adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de internação, concluiu-se que o emprego de violência extrema constituiu um instrumento essencial na estratégia de expansão dos embolamentos no mercado de droga no estado. O uso da violência como fim principal da ação aprofundou o envolvimento dos sujeitos na “guerra”, apontando para um padrão de sociabilidade, com códigos de solidariedade internos aos grupos.

Palavras-chave


violência extrema, tráfico de drogas, mercados ilícitos, facções, juventude

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DOI: https://doi.org/10.4322/dilemas.v15n2.43206

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