‘Pra eles verem que nós somos ruim’: Violência extrema no mercado de drogas no Rio Grande do Sul

Autores/as

  • Betina Warmling Barros Universidade de São Paulo
  • Melissa de Mattos Pimenta Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.4322/dilemas.v15n2.43206

Palabras clave:

violência extrema, tráfico de drogas, mercados ilícitos, facções, juventude

Resumen

Este artigo procura entender por que facções e seus sujeitos envolvidos no mercado de drogas gaúcho recorreram à violência extrema, entre 2016 e 2018. Com base em notícias de jornal, grupos focais e entrevistas narrativas com adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de internação, concluiu-se que o emprego de violência extrema constituiu um instrumento essencial na estratégia de expansão dos embolamentos no mercado de droga no estado. O uso da violência como fim principal da ação aprofundou o envolvimento dos sujeitos na “guerra”, apontando para um padrão de sociabilidade, com códigos de solidariedade internos aos grupos.

Biografía del autor/a

Betina Warmling Barros, Universidade de São Paulo

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade de São Paulo (USP, São Paulo, Brasil). Tem mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS, Porto Alegre, Brasil) e graduação em ciências jurídicas e sociais pela mesma universidade. É pesquisadora do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

Melissa de Mattos Pimenta, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professora associada do Departamento de Sociologia da UFRGS e membro permanente do PPGS/UFRGS. Tem doutorado e mestrado pelo PPGS da USP e graduação em ciências sociais pela mesma universidade.

Publicado

2022-05-09