Fora do crime no ‘mundo do crime’: Experiências juvenis em meio à guerra em periferias de Maceió e Belo Horizonte

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.4322/dilemas.v15nesp4.46076

Mots-clés :

governança criminal, juventude, guerra, Maceió, Belo Horizonte

Résumé

Este artigo analisa experiências juvenis diante de esforços de governança criminal nas periferias de Maceió, em Alagoas, e Belo Horizonte, em Minas Gerais. Partimos de experiências de jovens não envolvidos para evidenciar que estar fora do crime não é estar fora do mundo do crime, uma vez que suas vidas são atravessadas por regimes morais e de justiça de grupos criminais nos territórios onde vivem e circulam. Argumentamos que a instabilidade das dinâmicas criminais em periferias de Maceió e Belo Horizonte faz da guerra uma forma de relação central que atravessa relações de parentesco, amorosas, de vizinhança, amizades de infância, torcidas organizadas.

Bibliographies de l'auteur-e

Luana Motta, Universidade Federal de São Carlos

Professora do Departamento de Sociologia e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar, Brasil). Coordena o NaMargem: Núcleo de Pesquisas Urbanas da UFSCar. É doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da UFSCar, mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG, Belo Horizonte, Brasil) e graduada em ciências sociais pela UFMG.

Rafael Rocha, Universidade Federal de Minas Gerais

Pesquisador do Instituto Sou da Paz e do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp) da UFMG. É doutor e mestre pelo PPGS da UFMG e graduado em ciências sociais pela mesma universidade.

Ada Rízia, Universidade de São Paulo

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade de São Paulo (USP, Brasil), mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Ufal e graduada em ciências sociais pela mesma universidade. É membro do grupo Cidade e Trabalho da USP e do Grupo de Pesquisa Periferias, Afetos e Economia das Simbolizações (Gruppaes) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal, Maceió, Brasil).

Adson Amorim, Universidade Federal de São Carlos

Doutorando do PPGS/UFSCar, mestre pelo PPGS da Ufal e graduado em ciências sociais pela mesma universidade. É membro do NaMargem: Núcleo de Pesquisas Urbanas da UFSCar e do Gruppaes/Ufal.

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Publié-e

2022-06-21