Variações nas taxas de homicídios no Brasil: Uma explicação centrada nos conflitos faccionais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4322/dilemas.v15nesp4.46920

Palavras-chave:

homicídio, conflitos faccionais, violência, séries quantitativas, etnografia

Resumo

O artigo propõe uma explicação para as variações das taxas de homicídios no Brasil nas duas últimas décadas. A partir da comparação de experiências etnográficas vividas no universo faccional de quatro capitais (São Paulo, Porto Alegre, São Luís e Maceió), propomos duas estratégias analíticas: 1) a desagregação de séries quantitativas de taxas de homicídios por perfis de vítimas e 2) a construção de sinopses históricas dos conflitos faccionais locais. Demonstramos como as taxas de homicídio, em perfis sociodemográficos específicos, oscilam a partir das mudanças nos conflitos faccionais locais e puxam as variações das taxas agregadas.

Biografia do Autor

Gabriel Feltran, Centro Brasileiro de Análise e Planejamento Universidade Federal de São Carlos

Pesquisador do Núcleo de Etnografias Urbanas do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap, São Paulo, Brasil) e  professor do Departamento de Sociologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar, Brasil). Tem doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp, Brasil), com estágio doutoral na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS, Paris, França), e mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Política (PPGCP) da Unicamp.

Cecilia Lero, Centro Brasileiro de Análise e Planejamento

Pesquisadora do Cebrap. É doutora e mestre em ciência política pela University of Notre Dame (UND, South Bend, IN, EUA) e graduada em política pela New York University (NYU, EUA).

Marcelli Cipriani, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS, Porto Alegre, Brasil) e tem graduação em ciências sociais pela mesma Universidade. Tem mestrado em ciências sociais e graduação em direito, ambos pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS, Porto Alegre, Brasil).

Janaina Maldonado, Hamburg Universität

Doutoranda na Escola de Graduação “Democratising security in turbulent times” da Universität Hamburg (UH, Alemanha). É pesquisadora do Instituto de Estudos Latino Americanos (ILAS) do German Institute of Global and Area Studies (GIGA). Tem mestrado em sociologia pelo PPGS/UFSCar e graduação em ciências sociais pela mesma universidade.

Fernando de Jesus Rodrigues, Universidade Federal de Alagoas

Professor e pesquisador do Instituto de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL, Maceió, Brasil). É líder do Grupo de Pesquisa Periferias, Afetos e Economia das Simbolizações (GruPPAES). Tem mestrado e doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGSol) da Universidade de Brasília (UnB, Brasil) e graduação em direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA, Salvador, Brasil).

Luiz Eduardo Lopes Silva, Universidade Federal do Maranhão

Professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA, Pinheiro, Brasil) e professor efetivo da rede pública estadual do Maranhão (EJA PRISIONAL). É coordenador da Rede de Estudos Periféricos da Baixada Maranhense (REP da Baixada) e vice-coordenador da Rede de Estudos Periféricos (REP). É também coordenador do Observatório da Segurança do Maranhão ligado a Rede de Observatórios da Segurança. É membro da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH). Tem doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal Fluminense (UFF, Niterói, Brasil), mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em História Social (PPGHIS) da UFMA e licenciatura em história pela mesma universidade.

Nido Farias, Universidade Federal do Pernambuco

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE, Recife, Brasil). É membro do GruPPAES/Ufal e do grupo de estudos Macondo: Artes, Culturas Contemporâneas e Outras Epistemologias, da Universidade Federal Rural do Pernambuco (UFRPE, Brasil).

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Publicado

2022-06-21