SOBRE A INDIGNAÇÃO: BRASIL, JUNHO DE 2013
Résumé
Este artigo corresponde à segunda etapa de um estudo sobre as jornadas de junho de 2013 no Brasil a partir do referencial filosófico de Bento de Espinosa (1632-1677). O objetivo é tomar a definição espinosana de indignação para analisar os embates que ocorreram em junho de 2013 e pensar o papel da emulação dos afetos, tanto para o reforço midiático conservador (típico do ativismo conservador agressivo brasileiro contemporâneo) quanto para a conversão das resistências políticas em novas ações constituintes.Références
ADORNO, Theodor (2000). Educação e emancipação. Tradução: Wolfgang Leo Maar. Rio de Janeiro: Zahar.
BRINGEL, Breno (2015). 15-M, Podemos e os movimentos sociais na Espanha: trajetória, conjuntura e transições. Novos Estudos, nº 103, p. 59-77.
CASTELLS, Manuel (2013). Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. Tradução: Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar.
CHAUI, Marilena (2018). Em defesa da educação pública, gratuita e democrática. Belo Horizonte: Autêntica.
COLECTIVO SITUACIONES (2002). 19 & 20 - Apuntes para el nuevo protagonismo social. Buenos Aires: De Mano en Mano.
DE MORAES, Wallace (2018). 2013 – Revolta dos Governados: ou, para quem esteve presente, revolta do vinagre. Rio de Janeiro: WSM Edições.
DE MORAES, Wallace (2019). Governados por quem?: diferentes plutocracias nas histórias políticas de Brasil e Venezuela. Rio de Janeiro: Ape’Ku.
ESPINOSA, Bento (1973). Correspondência. Tradução: Marilena Chaui. In: Os Pensadores. São Paulo: Abril.
ESPINOSA, Baruch (2009). Tratado Político. Tradução: Diogo Pires Aurélio. São Paulo: Martins Fontes.
ESPINOSA, Bento (2015). Ética. Tradução: Grupo de Estudos Espinosanos. São Paulo: Edusp.
FERREIRA, Rubens (2016). Jornadas de Junho: uma leitura em quatro conceitos para a Ciência da Informação. Ciência da Informação e Documento. Ribeirão Preto, v. 6, n. 2, p. 5-19.
FORDELONE, Yolanda (2013). Com aumento da busca no Google, 'Revolta do Vinagre' vira termo no Wikipedia. Disponível em https://economia.estadao.com.br/noticias/negocios,com-aumento-da-busca-no-google-revolta-do-vinagre-vira-termo-no-wikipedia,156600e acessado em 02 de fevereiro de 2020.
HOPSTEIN, Graciela (2002). A “baderna” argentina ou a potência constituinte da multidão. In: PACHECO, Anelise; COCCO, Giuseppe; & VAZ, Paulo (orgs.). O trabalho da multidão. Rio de Janeiro: Gryphus/Museu da República, p. 47-58.
LENIN, Vladmir (1978). Política. Tradução: Carlos Rizzi. São Paulo: Ática.
NEGRI, Antonio (2016). Como e quando li Foucault. Tradução: Mario Marino. São Paulo: n-1.
NEGRI, Antonio; & HARDT, Michael (2016). Declaração – isto não é um manifesto. Tradução: Carlos Szlak. São Paulo: n-1.
OLIVEIRA, Fernando Bonadia (2018). Espinosa, um anarquista? In: FRAGOSO, Emanuel Angelo da Rocha; GOMES, Carlos Wagner Benevides; LIMA, Francisca Juliana Barros Sousa; & SILVA, Henrique Lima (orgs.). Potência, Cultura e Resistência (VI Colóquio Benedictus de Spinoza). Fortaleza: EdUECE, 2018, p. 103-117.
OLIVEIRA, Fernando Bonadia (2019). Sobre o desespero: São Paulo, junho de 2013. Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea. Brasília, v. 7, n. 2, p. 147-187.
PEREIRA, Jesus (2015). Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, n. 44, p. 407-410.
SINGER, André (2013). Brasil, junho de 2013: classes e ideologias cruzadas. Novos Estudos, São Paulo, n. 97, p. 23-40.
TAIBO, Carlos (2015). El Movimiento del 15 de Mayo en España: luces y sombras. Estudos Ibero-Americanos, Porto Alegre, v. 41, n. 2, p. 351-370.
VALLE, Bruno (2013). SP troca faixas por corredores em 2014. Disponível: https://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,sp-troca-faixas-por-corredores-em-2014,1111385 acessado em 02 de fevereiro de 2020.
WILHEIM, Jorge (2013). Mobilidade urbana: um desafio paulistano. Estudos Avançados, n. 79, p. 7-26.
Téléchargements
Fichiers supplémentaires
Publié-e
Numéro
Rubrique
Licence
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença CreativeCommonsAttribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
POLÍTICA DE PRIVACIDADE
Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.