Fuga
Palavras-chave:
Poesia, Pandemia, FugaResumo
O poema se desvela a partir da questão de como cheguei aqui? Esta pergunta nos remete à herança que o indivíduo traz consigo, na primeira pessoa do singular, e o mergulho no abismo das memórias – que não intenciona responder à indagação como? –, após consultar ao velho sem olhos, que é tanto herança quanto hereditariedade, promove o desenvolvimento imagético do texto sem rimas, descortinando-se medos, fé e a consciência de si, insinuando a perspectiva de um legado sombrio e pessimista, baseada na contemporaneidade pandêmica: solitária, egoísta e fugitiva; porém, ainda assim, um broto de esperança nasce com a frase sem pontuação: reticências ou pontos finais
Referências
PESSOA, Fernando. Poesias. CASSAL, Sueli Barros (Org.). Porto Alegre: L&PM, 2007 (Coleção Pocket L&PM)
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Transferência de direitos autorais - Autorização para publicação
Caso a contribuição submetida seja aprovada para publicação, já fica acordado que o autor autoriza a UFRJ a reproduzi-la e publicá-la na Revista intransitiva, entendendo-se os termos "reprodução" e "publicação" conforme definição respectivamente dos incisos VI e I do artigo 5° da Lei 9610/98. O texto poderá ser acessado pela rede mundial de computadores (WWW -- Internet), sendo permitidas, a título gratuito, a consulta e a reprodução de exemplar do texto para uso próprio de quem a consulta. Essa autorização de publicação não tem limitação de tempo, ficando a UFRJ responsável pela manutenção da identificação do autor do artigo.
A Revista intransitiva utiliza uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0).