Fuga
Palabras clave:
Poesia, Pandemia, FugaResumen
O poema se desvela a partir da questão de como cheguei aqui? Esta pergunta nos remete à herança que o indivíduo traz consigo, na primeira pessoa do singular, e o mergulho no abismo das memórias – que não intenciona responder à indagação como? –, após consultar ao velho sem olhos, que é tanto herança quanto hereditariedade, promove o desenvolvimento imagético do texto sem rimas, descortinando-se medos, fé e a consciência de si, insinuando a perspectiva de um legado sombrio e pessimista, baseada na contemporaneidade pandêmica: solitária, egoísta e fugitiva; porém, ainda assim, um broto de esperança nasce com a frase sem pontuação: reticências ou pontos finais
Citas
PESSOA, Fernando. Poesias. CASSAL, Sueli Barros (Org.). Porto Alegre: L&PM, 2007 (Coleção Pocket L&PM)
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