O método histórico-comparativo e a sua validade para o estudo da morfologia lexical: síntese de uma proposta de aplicação ao galego-português e ao castelhano

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24206/lh.v6i3.35118

Palavras-chave:

Gramática histórico-comparativa. Romanística. Línguas Românicas Ibéricas. Morfologia histórica. Formação de palavras.

Resumo

Este artigo elenca os principais postulados e alguns desenvolvimentos do método histórico-comparativo aplicado às línguas românicas, desembocando no rastreamento de suas incursões ou lacunas na apreciação da morfologia lexical. Pari passu a isso, esquematiza os aspectos fundamentais de uma proposta de apreciação histórico-comparativa aplicada por Lopes (2018) à prefixação no galego-português e no castelhano e que pode ser tomada como modelo básico preliminar para futuras aplicações panromânicas sobre outras operações da lexicogênese morfológica, como a sufixação, a composição e a parassíntese (e também a prefixação, com a inclusão de mais sistemas linguísticos, para além dos dois já perscrutados pelo mencionado morfólogo). Perpassa todo o texto a ideia de uma incontestável relevância e atualidade do método para o cotejo historicocêntrico entre línguas, desde que sob pautas renovadas, mediante revisões teórico-epistemológicas subsidiadas pelos avanços propiciados pelas escolas linguísticas que o sucederam, do Estruturalismo ao arquipélago teórico da Linguística Cognitiva.

Biografia do Autor

Mailson Lopes, Universidade Federal da Bahia

Professor de Língua Espanhola da Universidade Federal da Bahia. Doutor em Língua e Cultura (Linguística Histórica) pela Universidade Federal da Bahia, em regime de cotutela com a Universidade de Coimbra. Dedica-se a investigações no âmbito da Linguística Histórica, com ênfase em Morfologia, Semântica e Lexicologia das línguas portuguesa, espanhola e galega, especialmente nos seguintes temas: formação de palavras (prefixação) e antroponímia.

Referências

ÁLVAREZ DE MIRANDA, Pedro. Estar de vuelta sin haber ido: sobre la situación de los estudios léxicos en la lingüística histórica española. La corónica, Columbus, v. 34, n. 1, p. 131-135, 2005. Disponível em: http://www.lacoronica.org/dod/alvarez.pdf. Acesso em: 12 jan. 2018.

AREÁN-GARCÍA, Nilsa. Aspectos sincrônicos e diacrônicos do sufixo -ístico(a) no português e no galego. 2011. 835 f. Tese (Doutorado em Filologia e Língua Portuguesa) — Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-29082012-103453/pt-br.php. Acesso em: 8 jan. 2018.

AREÁN-GARCÍA, Nilsa. Estudo comparativo de aspectos semânticos do sufixo -ista no português e no galego. 2007. 463 f. Dissertação (Mestrado em Filologia e Língua Portuguesa) — Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.

BANDELT, Hans-Jürgen. et al. Mitochondrial portraits of human populations. Genetics, v. 141, n. 2, p. 743-753, 1995. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/8647407/. Acesso em: 18 jul. 2020.

BANDELT, Hans-Jürgen, FORSTER, Peter; RÖHL, Arne. Median-joining networks for inferring intraspecific phylogenies. Molecular Biology and Evolution, v. 16, n. 1, p. 37-48, 1999. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/10331250/. Acesso em: 18 jul. 2020.

BARÐDAL, Jóhanna. Construction- Based Historical-Comparative Reconstruction. In: HOFFMANN, Thomas; TROUSDALE, Graeme (Ed.). The Oxford Handbook of Construction Grammar. Oxford: Oxford University Press, 2013. p. 438-457.

BASSETTO, Bruno Fregni. Elementos de filologia românica. 2. ed. São Paulo: EDUSP, 2005.

BRYANT, David; FILIMON, Flavia; GRAY, Russell D. Untangling our past: Languages, trees, splits and networks. In: MACE, Ruth; HOLDEN, Clare J.; SHENNAN, Stephen (Ed.). The evolution of cultural diversity: A phylogenetic approach. New York: Routledge, 2005. p. 67-84.

BRYANT, David; MOULTON, Vincent. NeighborNet: an agglomerative algorithm for the construction of phylogenetic networks. Molecular Biology and Evolution, v. 21, n. 2, p. 255-265, 2004. Disponível em: https://academic.oup.com/mbe/article/21/2/255/1187993. Acesso em: 18 jul. 2020.

CALVET, Louis-Jean. Histoires de mots: étymologies européennes. Paris: Payot, 1993.

CAMARGOS, Lidiane. Consolidando uma proposta de família linguística Boróro: contribuição aos estudos histórico-comparativos do tronco Macro-Jê. 2013. 232f. Tese (Doutorado em Linguística) — Instituto de Letras, Universidade de Brasília, Brasília. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/15116. Acesso em: 17 fev. 2018.

CAMPBELL, Lyle. Historical linguistics: an introduction. Cambridge (Massachusetts): The MIT Press, 1999.

COMPANY COMPANY, Concepción. Una paradoja de la lingüística histórica romance: el florecimiento de la sintaxis histórica románica. La corónica, Columbus, v. 34, n. 1, p. 144-163, 2005. Disponível em: http://www.lacoronica.org/dod/company.pdf. Acesso em: 16 fev. 2018.

CONDÉ, Valéria. Estudo comparativo do sufixo -aria/-eria nas línguas ibero-românicas do Noroeste Peninsular. In: VIARO, Mário (Org.). Morfologia Histórica. São Paulo: Cortez, 2013. p. 106-117.

CROWLEY, Terry; BOWERN, Claire. An introduction to historical linguistics. 4. ed. New York: Oxford University Press, 2010.

CYRANKA, Lucia. Evolução dos estudos linguísticos. Práticas de Linguagem, Juiz de Fora, v. 4, n. 2, p. 160-198, jul./dez. 2014. Disponível em: http://www.ufjf.br/praticasdelinguagem/files/2014/09/160-198-Evolu%C3%A7%C3%A3o-dos-estudos-lingu%C3%ADsticos.pdf. Acesso em: 12 ago. 2017.

DÍAZ GARCÍA, María Teresa. Un modelo de diseño, análisis y explotación de un corpus: Sincronía y diacronía del sufijo castellano -oso. 2006. 1151 f. Tese (Doutoramento em Filología Románica) — Facultade de Filoloxía, Universidade de Santiago de Compostela, Santiago de Compostela, 2006.

DWORKIN, Steven. Further reflections on “Historical romance linguistics: the death of a discipline?”. La corónica, Columbus, v. 34, n. 1, p. 125-130, 2005. Disponível em: http://www.lacoronica.org/dod/dworkin.pdf. Acesso em: 23 fev. 2017.

DWORKIN, Steven. Thoughts on the future of a venerable and vital discipline. La corónica, Columbus, v. 31, n. 2, p. 9-17, 2003.

EYTHÓRSSON, Thórhallur; BARÐDAL, Jóhanna. Syntactic Reconstruction in Indo European: state of the art. Veleia: Revista de prehistoria, historia antigua, arqueología y filología clásicas, Vitoria-Gasteiz, n. 33, p. 83-102, 2016. Disponível em: https://addi.ehu.es/handle/10810/37313. Acesso em: 17 jul. 2020.

FARACO, Carlos Alberto. Lingüística histórica: uma introdução ao estudo da história das línguas. 2. ed. São Paulo: Parábola, 2005.

FARACO, Carlos Alberto. Estudos pré-saussurianos. In: MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina (Org.). Introdução à linguística: fundamentos epistemológicos. São Paulo: Cortez, 2004. p. 27-52.

FRANÇOIS, Alexandre. Trees, Waves and Linkages: Models of Language Diversification. In: BOWERN, Claire; EVANS, Bethwyn (Ed.). The Routledge Handbook of Historical Linguistics. London: Routledge, 2014. p.161-189.

FREITAS, Érica. O tempo e o mento: história do sufixo latino -mentum e de seu desenvolvimento na língua portuguesa, em contraste com outras línguas românicas. 2014. 742 f. Tese (Doutorado em Letras) — Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014.

GARR, W. Randall. The Comparative Method in Semitic Linguistics. Aula Orientalis, Barcelona, v. 23, n. 1-2, p. 17-21, 2005.

GIRÓN, José Luis. Perspectivas de la lingüística histórica románica e hispánica. La corónica, Columbus, v. 34, n. 1, p. 176-189, 2005. Disponível em: http://www.lacoronica.org/dod/giron.pdf. Acesso em: 23 fev. 2017.

HARRISON, Shelly. On the limits of the comparative method. In: JOSEPH, Brian; JANDA, Richard (Ed.). The handbook of historical linguistics. Malden: Blackwell, 2005. p. 213-243.

HASPELMATH, Martin. The geometry of grammatical meaning: Semantic maps and crosslinguistic comparison. In: TOMASELLO, Michael (Ed.). The new psychology of language: cognitive and functional approaches to language structure. Mahwah: Lawrence Erlbaum, 2003. p. 211-242. Vol. 2.

HEGGARTY, Paul; MAGUIRE, Warren; MCMAHON, April. Splits or waves? Trees or webs? How divergence measures and network analysis can unravel language histories. Philosophical Transactions of the Royal Society B, v. 365, p. 3829-3843, 2010. Disponível em: https://royalsocietypublishing.org/doi/pdf/10.1098/rstb.2010.0099. Acesso em: 19 jul. 2020.

HOLTUS, Günter; SÁNCHEZ MIRET, Fernando. Romanitas, filologia románica, romanística. Tübingen: Max Niemeyer Verlag, 2008.

HUSON, Daniel H.; BRYANT, David. Application of phylogenetic networks in evolutionary studies. Molecular Biology and Evolution, v. 23, n. 2, p. 254-267, 2006. Disponível em: https://academic.oup.com/mbe/article/23/2/254/1118872. Acesso em: 18 jul. 2020.

IORDAN, Iorgu. Introdução à linguística românica. Trad. de Júlia Ferreira. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1973 [1962].

JOSEPH, Brian D. The Comparative Method: simplicity + power = results. Veleia: Revista de prehistoria, historia antigua, arqueología y filología clásicas, Vitoria-Gasteiz, n. 33, p. 39-48, 2016. Disponível em: https://addi.ehu.es/handle/10810/37293. Acesso em: 16 jul. 2020.

KABATEK, Johannes. Otra historia de las lenguas iberorrománicas: en torno a la actualidad de una vieja idea. In: HAFNER, Jochen; OESTERREICHER, Wulf (Org.). Mit Clio im Gespräch: Romanische Sprachgeschichten und Sprachgeschichtsschreibung. Tübingen: Gunter Narr Verlag, 2007. p. 173-194. Disponível em: https://publikationen.uni-tuebingen.de/xmlui/handle/10900/46373. Acesso em: 16 fev. 2017.

KALYAN, Siva; FRANÇOIS, Alexandre; HAMMARSTRÖM, Harald (Ed.). Understanding language genealogy: alternatives to the tree model. Journal of Historical Linguistics, v. 9, n. 1 (especial), 2019. 176 p.

KESSLER, Brett. The mathematical assessment of long‐range linguistic relationships. Language and Linguistics Compass, v. 2, n. 5, p. 821-839, 2008.

KILBURY, James; BONTCHEVA, Katina. Historical-comparative reconstruction and multilingual lexica. Proceedings of the Papillon 2004 Workshop on Multilingual Lexical Databases. Grenoble: s.n., 2004. p. 1-10.

KLEE, Carol; LYNCH, Andrew. El español en contacto con otras lenguas. Washington: Georgetown University Press, 2009.

LEHMANN, Winfred. Historical Linguistics: an introduction. New York: Holt, Rinehart and Winston, 1962.

LINDNER, Thomas. Word-formation in historical-comparative grammar. In: MÜLLER, Petter et al. Word-formation: an international handbook of the languages of Europe. Berlin: De Gruyter Mouton, 2015. p. 38-51.

LINHARES, Allan. Gramática histórico-comparativa: contribuições para a formação de línguas modernas. VERBUM, São Paulo, n. 7, p. 34-46, 2015. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/verbum/article/view/22647. Acesso em: 21 fev. 2017.

LOPES, Mailson dos Santos. Estudo histórico-comparativo da prefixação no galego português e no castelhano arcaicos (séculos XIII a XVI): aspectos morfolexicais, semânticos e etimológicos. 2018. 2430 f. Tese (Doutorado em Língua e Cultura; Doutoramento em Linguística do Português) — Instituto de Letras/Faculdade de Letras, Universidade Federal da Bahia/Universidade de Coimbra, Salvador/Coimbra, 2018. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29879. Acesso em: 3 set. 2019.

LÓPEZ-VIÑAS, Xoán. A formación de palabras no galego medieval: a afixación. 2012. 597 f. Tese (Doutorado em Filologia) — Facultade de Filoloxía, Universidade da Coruña, A Coruña, 2012. Disponível em: https://ruc.udc.es/dspace/handle/2183/10079?locale-attribute=es. Acesso em: 6 out. 2019.

LÜDTKE, Jens. La formación de palabras en las lenguas románicas: su semántica en diacronía y sincronía. Trad. de Elisabeth Beniers. México, D.F.: El Colegio de México, 2011.

LÜDTKE, Jens. Gemeinromanische Tendenzen IV: Wortbildungslehre. In: HOLTUS, Günter; METZELTIN, Michael; SCHMITT, Christian. (Hrsg.). Lexikon der Romanistischen Linguistik. Tübinger: Niemeyer, 1996. p. 235-272.

MAÍLLO SALGADO, Felipe. Los arabismos del castellano en la Baja Edad Media: consideraciones históricas y filológicas. 3. ed. Salamanca: Ediciones Universidad de Salamanca, 1998.

MAKAEV, Ènver. Les rapports entre grammaire comparée, grammaire contrastive et grammaire typologique. Langages, Paris, ano 4, n. 15, p. 32-42, 1969. Disponível em: https://www.persee.fr/doc/lgge_0458-726x_1969_num_4_15_2516. Acesso em: 6 out. 2019.

MARTELOTTA, Mário Eduardo. Conceitos de gramática. In: MARTELOTTA, Mário Eduardo et al. (Org.). Manual de linguística. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2012.

MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. O português arcaico: uma aproximação. Lisboa: IN-CM, 2008.

MAURER JR., Theodoro. Lingüística histórica. Alfa, Araraquara, v. 11, p. 19-42, 1967. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/3297. Acesso em: 10 mar. 2017.

MAURER JR., Theodoro. A unidade da România Ocidental. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1951.

MCMAHON, April; MCMAHON, Robert. Finding families: quantitative methods in language classification. Transactions of the Philological Society, London, v. 101, n. 1, p. 7-55, 2003.

MELLO, Antonio. Estudo histórico da família linguística Tupi-Guarani: aspectos fonológicos e lexicais. 2000. 286 f. Tese (Doutorado em Linguística) — Instituto de Comunicação e Expressão, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2000. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/78560/170082.pdf?sequence=1. Acesso em: 10 mar. 2017.

MILLAR, Robert McColl (Ed.); TRASK, Larry. Trask’s Historical Linguistics. 3. ed. Abingdon: Routledge, 2015.

MONZÓ GALLO, Carlos. Nariz, oreja y ojo en las lenguas románicas. CONGRESO INTERNACIONAL DE LINGÜÍSTICA Y DE FILOLOGÍA ROMÁNICAS, 26., 2010. Valencia, Actas… València: Gruyter. 2013. p. 303-314.

MUNTEANU COLÁN, Dan. Breve historia de la lingüística románica. Madrid: Arco/Libros, 2005.

MUÑOZ, Mirta. El método histórico-comparativo. Documentos Lingüísticos y Literarios, Valdivia, n. 2, p. 30-34, 1978. Disponível em: http://www.humanidades.uach.cl/documentos_linguisticos/document.php?id=132. Acesso em: 12 mar. 2017.

NASCENTES, Antenor. Elementos de filologia românica. Rio de Janeiro: Botelho, 2009 [1954].

NASCENTES, Antenor. A filologia românica no Brasil. Letras, Curitiba, v. 12, p. 36-42, 1961.

NICHOLS, Johanna; WARNOW, Tandy. Tutorial on Computational Linguistic Phylogeny. Language and Linguistics Compass, v. 2, n. 5, p. 760-820, 2008. Disponível em: http://lbbe.univ-lyon1.fr/projets/tannier/ENSL/warnow_linguistics.pdf. Acesso em: 21 jul. 2020.

PAIXÃO DE SOUZA, Maria Clara. Linguística histórica. In: PFEIFFER, Claudia; NUNES, José Horta (Org.). Introdução às ciências da linguagem: língua, sociedade e conhecimento. Campinas: Pontes, 2006. p. 11-48.

PEDERSEN, Holger.Türkische Lautgesetze. Zeitschrift der Deutschen Morgenländischen Gesellschaft, Berlin, n. 57, p. 535-561, 1903.

POSNER, Rebecca. Las lenguas romances. Trad. de Silvia Iglesias. Madrid: Cátedra, 1998.

POTTIER, Bernard. Systématique des éléments de relation: étude de morphosyntaxe structurale romane. Paris: Klincksieck, 1962.

RAMA, Kasicheyanula. Computational methods for historical linguistics. 2009. 74 f. Tese (Masters in Technology in Computational Linguistics) — Department of Computer Science and Engineering, International Institute of Information Technology, Hyderabad, 2009. Disponível em: http://spraakdata.gu.se/taraka/CogID.pdf. Acesso em: 3 jan. 2017.

RAMIREZ, Henri. Línguas Arawak da Amazônia Setentrional: comparação e descrição. Manaus: Editora de Universidade do Amazonas, 2001.

RAMOS REMEDIOS, Emiliana. Para una revisión de la documentación hispana hasta el siglo XIII: los Cartularios de Valpuesta. In: PERDIGUERO VILLARREAL, Hermógenes (Ed.). Lengua romance en textos latinos de la Edad Media: sobre los orígenes del castellano escrito. Burgos: Universidad de Burgos; Instituto Castellano y Leonés de la Lengua, 2003. p. 243-262.

RANKIN, Robert. The comparative method. In: JOSEPH, Brian; JANDA, Richard (Ed.). The handbook of historical linguistics. Malden: Blackwell, 2005. p. 183-212.

RATCLIFFE, Robert. Afroasiatic comparative lexica: implications for long (and medium) range language comparison. In: HAJICOVÁ, E.; KOTESOVCOVÁ, A.; MIROVSKY, J. (Ed.). Proceedings of the Seventeenth International Congress of Linguists. 2003. p. 1-24. Disponível em: http://www.tufs.ac.jp/ts/personal/ratcliffe/comp%20&%20method-Ratcliffe.pdf. Acesso em: 8 ago. 2016.

RENZI, Lorenzo. Introducción a la filología románica. Trad. de Pilar García Mouton. Madrid: Gredos, 1982 [1976].

RIDRUEJO, Emilio. Viejos y nuevos problemas de la lingüística románica. La corónica, Columbus, v. 34, n. 1, p. 229-242, 2005. Disponível em: http://www.lacoronica.org/dod/ridruejo.pdf. Acesso em: 16 mar. 2017.

RIDRUEJO, Emilio. Las estructuras gramaticales desde el punto de vista histórico. Madrid: Síntesis, 1989.

RINGE, Don; WARNOW, Tandy; TAYLOR, Ann. Indo‐European and computational cladistics. Transactions of the philological society, London, v. 100, n. 1, p. 59-129, 2002.

RIO-TORTO, Graça Maria. Operações e paradigmas genolexicais do português. Filologia e Lingüística Portuguesa, São Paulo, n. 2, p. 39-60, 1998. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/flp/article/view/59658. Acesso em: 17 jul. 2020.

SÁNCHEZ MIRET, Fernando. Los complejos de la romanística y sus consecuencias para la investigación. Revue de linguistique romane, Paris, n. 285-286, p. 5-23, 2008.

SÁNCHEZ MIRET, Fernando. Proyecto de gramática histórica y comparada de las lenguas romances. München: LINCOM Europa, 2001.

SANTOS, Alice. Morfologia em diacronia − os caminhos e desvios de um afixo na história da língua: o percurso histórico-semântico do prefixo des- em bases sufixadas e em formações parassintéticas. 2016. 318 f. Tese (Doutorado em Filologia e Língua Portuguesa) — Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-10052016-115122/pt-br.php. Acesso em: 16 mar. 2017.

SANTOS, Antonia Vieira dos. Compostos sintagmáticos nominais VN, NN, NA, AN e NPrepN no português arcaico (sécs. XIII-XV). 2009. 284 f. Tese (Doutorado em Letras e Linguística) — Instituto de Letras, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2009. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11221. Acesso em: 22 jul. 2019.

SIMÕES NETO, Natival. O esquema X-ARI- do latim às línguas românicas: um estudo comparativo, cognitivo e construcional. 2020. 4297 p. Tese (Doutorado em Língua e Cultura) – Instituto de Letras, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2020. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32014. Acesso em: 22 jul. 2020.

SIMÕES NETO, Natival. Um enfoque construcional sobre as formas X-eir-: da origem latina ao português arcaico. 2016. 655 p. Dissertação (Mestrado em Língua e Cultura) – Instituto de Letras, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2016. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30404. Acesso em: 15 ago. 2019.

SOARES, Marília; CARVALHO, Fernando. As hipóteses de Aryon Rodrigues: validade, valor e papel no cenário dos estudos de línguas indígenas e de linguística histórica. D.E.L.T.A., São Paulo, v. 30, n. especial, p. 543-570, 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/delta/v30nspe/0102-4450-delta-30-spe-0543.pdf. Acesso em: 22 mar. 2017.

SOLEDADE, Juliana. Semântica morfolexical: contribuições para a descrição do paradigma sufixal do português arcaico. 2004. 575 f. Tese (Doutorado em Letras e Linguística) — Instituto de Letras, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2004.

STAROSTIN, Sergei. Lexicostatistics as a basis for language classification: increasing the pros, reducing the cons. In: FANGERAU, Heiner et al. (Ed). Classification and evolution in biology, linguistics and the history of science. Stuttgart: Franz Steiner Verlag, 2013. p. 125-146.

STAROSTIN, Sergei. Preliminary lexicostatistics as a basis for language classification: a new approach. Journal of Language Relationship, Moscou, v. 3, p. 79-116, 2010.

STAROSTIN, Sergei. Comparative-historical linguistics and lexicostatistics. In: COLIN, Renfrew; MCMAHON, April; TRASK, Larry (Ed.). Time Depth in Historical Linguistics. Cambridge: The McDonald Institute for Archaeological Research, 2000. p. 223-265.

STOLOVA, Natalya. Where can working in tandem take us? Romance data meets grammaticalization theory. La corónica, Columbus, v. 34, n. 1, p. 243-252, 2005. Disponível em: http://www.lacoronica.org/dod/stolova.pdf. Acesso em: 22 mar. 2017.

TAGLIAVINI, Carlo. Orígenes de las lenguas neolatinas: introducción a la filología romance. Trad. de Juan Almela. Ciudad de México: Fondo de Cultura Económica, 1973 [1949].

TEJERO BENÉITEZ, Aurora. Perífrasis verbales: comparación de las perífrasis latinas con algunas lenguas romances. Hápax, Salamanca, n. 5, p. 65-83, 2012. Disponível em: http://www.revistahapax.es/V/Hpx5_Art5.pdf. Acesso em: 23 mar. 2017.

TRASK, Larry. Historical linguistics. Oxford: Oxford University Press, 1996.

VIARO, Mário. Uma breve história da Etimologia. Filologia e Linguística Portuguesa, São Paulo, v. 15, n. especial, p. 27-67, dez. 2013. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/flp/article/view/82818. Acesso em: 23 mar. 2017.

VIARO, Mário. Etimologia. São Paulo: Contexto, 2011.

VIDOS, Benedek. Manual de linguística românica. Trad. de José Pereira da Silva. Rio de Janeiro: EDUERJ, 1996 [1956].

WALKDEN, George. The comparative method in syntactic reconstruction. 2009. 71 f. Thesis (MPhil in Linguistics) — University of Cambridge, Cambridge, 2009.

WRIGHT, Roger. Instrumentos nuevos: la sociolingüística del monolingüismo. In: CONGRESSO INTERNAZIONALE DI LINGÜÍSTICA E FILOLOGIA ROMANZA, 21., 1995, Palermo. Atti… Tübingen: Max Niemeyer Verlag, 1998. p. 483-486.

Downloads

Publicado

2020-12-20