“Discrimen veri ac falsi”: ainda e sempre o caminho da Diplomática
DOI:
https://doi.org/10.24206/lh.v10i1.63279Palavras-chave:
Diplomática, método da Diplomática, história da Diplomática.Resumo
Na presente comunicação procura-se refletir sobre os caminhos que se fizeram e os que se colocam à Diplomática no primeiro quartel do século XXI. Permanecendo o objetivo desta ciência o mesmo que tinha aquando da publicação, por Mabillon, do De Re Diplomatica – verificar a autenticidade das fontes documentais – constata-se que desde há bastante tempo se vem aceitando a abertura a novas épocas e a novas geografias para análise dos documentos. No que respeita aos métodos que os diplomatistas usam para distinguir os veri e os falsi, o aporte das tecnologias digitais torna pertinente a reflexão e discussão sobre o que é, afinal, o trabalho do diplomatista e o que o distingue do realizado por especialistas de outras áreas históricas.
Referências
American Archivist, vol. 59 (Fall 1996).
ANSANI, Michele (2003). Diplomatica e nuove tecnologie. La tradizione disciplinare fra innovazione e nemesi digitale. Scrineum Rivista, 1 (2003), p. 175-196. Disponivel em http://www.serena.unina.it/index.php/scrineum/article/view/7791/8589 [consult. Em 10 jan 2022].
ARCHIVARIA, Vols. 28-33 (1989-1992).
BAUTIER, Robert-Henri (1961). Leçon d’ouverture du cours de diplomatique à l’École des chartes (20 octobre 1961). Bibliothèque de l’École des Chartes. Paris. tome 119. p. 194-225 (Republicado em Bautier, Robert-Henri (1990). Chartes, Sceaux et Chancelleries. Études de Diplomatique et de Sigillographie Médiévales. Vol. I. Paris : École des Chartes, p. 194-225).
BAUTIER, Robert-Henri (1984). “Propositions méthodologiques pour la Diplomatique du Bas Moyen Age et des débuts des temps modernes”. In Silagi, Gabriel (hgg.). Landesherrlische Kanzleien im Spätmittelalter. Referate zum VI. Internationalem Kongreβ für Diplomatik, München, 1983. Munich, 1984, p. 49-59. (Republicado em Bautier, Robert-Henri – Chartes, Sceaux et Chancelleries. Études de Diplomatique et de Sigillographie Médiévales. Vol. I. Paris : École des Chartes, 1990, p. 35-45).
BOYLE, Leonard (1976). Diplomatics. In Powell, James M.(ed.). Medieval Studies. An Introduction. Syracuse University Press, p. 69-101.
BOÜARD, Alain de (1929-1948). Manuel de diplomatique française et pontificale. Paris: Éditions Auguste Picard, 2 vols.
BRESSLAU, Harry (1889, 1912-1931). Handbuch der Urkundenlehre für Deutschland und ltalien (2 vols). Leipzig: Verlag von Veit.
CARUCCI, Paola (1987). Il documento contemporaneo. Diplomatica e criteri di edizione. Roma: Nova Italia Scientifica.
CASINI, Paola (2004). ISAD(G): Syntesis or innovation in Archival Description Traditions?. PhD Thesis in Arcjival Studies, University College London. Disponível em https://discovery.ucl.ac.uk/id/eprint/1446836/1/U602778.pdf
COELHO, Maria Helena da Cruz (2001). “A Diplomática em Portugal. Caminhos mais antigos e mais recentes”. In: Coelho, Maria Helena da Cruz [et al.] (eds.). Estudos de Diplomática Portuguesa. Lisboa: Edições Colibri, p. 13-40.
DELMAS, Bruno; BLOUIN, Francis (1996). Présentation. La Gazette des Archives. Nova série, nº 12 (1er. Trimestre), p. 9-11.
DURANTI, Luciana (1998). Diplomatics: New Uses for an Old Science. Laham, Md.: Scarecrow Press.
DURANTI, Luciana (2009). From Digital Diplomatics to Digital Records Forensics”. Archivaria, 68 (Fall), p. 39-66.
FICHTENAU, H. (1961). La situation actuelle des études de diplomatique en Autriche. Bibliothèque de l’École des Chartes. Paris. Tome 119, p. 17-20.
FICKER, Julius von (1877-1878). Beiträge zum Urkundenlehre, 2 vols. Innsbruck.
GHIGNOLI, Antonella (1991). La definizione dei principi e le metodologie diplomatistische: innovazioni ed eredità. Annali della Facoltà di Lettere e Filosofia dell’Università di Siena, XII, p. 39-53. Disponível em http://www.scrineum.it/scrineum/biblioteca/ghignoli.html
GIRY, Arthur (1984). Manuel de diplomatique. Paris: Librairie Hachette, 2 vols.
GUYOTJEANNIN, Olivier (1996). La Diplomatique Médiévale et l’Élargissement de son champ. La Gazette des Archives. Nova série, nº 12 (1er. Trimestre), p. 12-18 (Publicado igualmente em The expansion of Diplomatics as a Discipline. American Archivist, vol. 59 (Fall ), p. 414-421).
GUYOTJEANNIN, Olivier; PICKE, Jacques; TOCK, Benoit-Michel (1993). Diplomatique Médiévale. Turnhout: Brepols.
KÖLZER, Theo (2010). Diplomatics. In: Classen, Albrecht (ed.). Handbook of Medieval Studies: Terms – methods – trends. 1. Berlin: De Gruyter. p. 405-424.
LA GAZETTE DES ARCHIVES, Nouvelle Série, nº 172, Ier trimestre 1996. Disponível em www.persee.fr/issue/gazar_0016-5522_1996_num_172_1
LANGLOIS, Charles-Victor (1894). Manuel de Diplomatique, par Arthur Giry. In: Bibliothèque de l’École des Chartes, tome 55. p. 661-669. Disponível em www.persee.fr/doc/bec_0373-6237_1894_num_55_1_447795_t1_0661_0000_4.
NICOLAJ, Giovanna (1996). Sentieri di diplomatica. Archivio Storico Italiano, CXLIV, p. 305-331. Disponível em: http://www.scrineum.it/scrineum/biblioteca/nicolaj.html
NICOLAJ, Giovanna (2007). Lezioni di Diplomatica Generale. I – Istituzioni. Roma: Bulzoni Editore.
PAOLI, Cesare (1888-1890). Programma scolastico di paleografia latina e di diplomatica (3 vols). Florença: G.C. Sansoni (em edição mais recente: PAOLI, Cesare (1987). Diplomatica. Nuova edizione aggiornata da G.C.Bascapè. Firenze: Casa Editrice Le Lettere).
PETRUCCI, Armando (1963). Diplomatica vecchia e nuova. Studi Medievale, serie terza, IV, fasc.II, p. 785-798. Disponível em: http://scrineum.unipv.it/biblioteca/petrucci.html
PRATESI, Alessandro (1973). Diplomatica in crisi?. In: Miscellanea in memoria di Giorgio Cencetti, Torino. p. 443-455 (publicado posteriormente in PRATESI, Alessandro (1992) - Tra carte e notai. Saggi di diplomatica dal 1951 al 1991, Roma (Miscellanea della Società Romana di Storia Patria), XXXV, p. 83-95). Disponível em http://www.scrineum.it/scrineum/biblioteca/pratesi.html
SANZ FUENTES, M. Josefa (2005). Diplomática actual: cuestiones de método. In: MARSILLA DE PASCUAL, Francisco Reyes (coord.). Actas de las III Jornadas de la Sociedad Española de Ciencias y Técnicas Historiográficas – Diplomática antigua, Diplomática moderna, Murcia: Universidad de Murcia, p. 35-44.
SICKEL, Theodor von (1867). Acta regum der Imperatorum Karolinorum digesta et enarrata. 2 vols. Viena: C. Gerold.
VOCABULAIRE INTERNATIONALE DE LA DIPLOMATIQUE (1994). CARCEL ORTI, Mª Milagros (ed.). Valencia. Conselleria de Cultura ; Universita de Valencia.
VOGELER, Georg (2014). Digital Diplomatics: what could the computer change in the study of medieval documents? Initial. A Review of Medieval Studies, n. 2, p. 163–185.
WILLIAMS, Caroline (2005). Diplomatic attitudes: from Mabillon to metadata. Journal of the Society of Archivists, v. 26, n. 1, abril, p. 1-24.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Maria Cristina Cunha
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os autores que publicam nesta revista concordam com o seguinte:
a. Os autores detêm os direitos autorais dos artigos publicados; os autores são os únicos responsáveis pelo conteúdo dos trabalhos publicados; o trabalho publicado está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional, que permite o compartilhamento da publicação desde que haja o reconhecimento de autoria e da publicação pela Revista LaborHistórico.
b. Em caso de uma segunda publicação, é obrigatório reconhecer a primeira publicação da Revista LaborHistórico.
c. Os autores podem publicar e distribuir seus trabalhos (por exemplo, em repositórios institucionais, sites e perfis pessoais) a qualquer momento, após o processo editorial da Revista LaborHistórico.
