A Imagem como Identidade Política: os selos régios do reino de Portugal
DOI:
https://doi.org/10.24206/lh.v10i1.63287Palavras-chave:
Sigillography; Royal seals; Medieval monarchy; Portugal.Resumo
Neste texto, o autor contextualiza o uso dos selos régios portugueses, nos séculos medievais, observando a sua composição estética e a significação política e simbólica da sua imagética, dominantemente heráldica, discurso este apenas quebrado nos selos de algumas rainhas. Os selos régios portugueses constituem peças que projetam noções e significações, fortemente simbólicas e de consistente representação abstrata, acerca da conceção e da natureza do poder majestático na monarquia portuguesa medieval. Expõem-se as linhas estruturais da sigilografia real lusitana, em que avulta a inexistência do selo de majestade, e definem-se conjunturas ou ciclos de originalidade, face às chancelarias reais europeias desses séculos, e de excepção, como sucede com o uso conjuntural do selo equestre apenas entre os reinados de Afonso III e de Fernando I (1248-1383).
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