Uma Alegoria à Pragmática da Comunicação Literária em O Coelho que Fugiu da História, de Rogério Manjate
DOI:
https://doi.org/10.35520/mulemba.2021.v13n24a41493Palavras-chave:
Literatura infanto-juvenil, leitura, imaginação criadora, pensamento crítico, pragmáticaResumo
O presente artigo constitui uma análise do livro O Coelho que Fugiu da História, do escritor moçambicano Rogério Manjate. Trata-se de um exercício a partir do qual demonstramos que o livro de Manjate é uma construção metaficcional e alegórica do processo de identificação, que deve envolver todo o acto de leitura, com destaque para a leitura infanto-juvenil. Esta construção alegórica avança, gradativamente, para uma imagem da pragmática da comunicação literária, a partir da qual Rogério Manjate ficciona as teses de que a literatura infanto-juvenil é importante para o incentivo do gosto pela leitura nas crianças, para o desenvolvimento da sua imaginação criadora e do pensamento crítico.Referências
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