Aprendizes da seiva: o homem e a árvore nos contos de Mia Couto
DOI:
https://doi.org/10.35520/mulemba.2009.v1n1a4675Palavras-chave:
Ficção moçambicana contemporânea, Mia Couto, contos.Resumo
O presente artigo tem por objetivo analisar a representação da árvore nos contos de Mia Couto. Importante e sagrada nas culturas africanas, a árvore é trabalhada literariamente pelo autor sob nuances diversas, mas complementares. Guardiã da tradição, nela se encontram os ancestrais, que aconselham, mas, se necessário, também podem punir. A relação íntima e amalgamada com seus naturais, a condição feminina de fertilidade, acolhimento, força e delicadeza são algumas dessas nuances. Símbolo da terra natal, a árvore, antiquíssima, testemunha a história e outras estórias, amores que brotam e prendem, de boa vontade, o homem ao solo, e outros que acabam por afastá-los.
PALAVRAS-CHAVE: Ficção moçambicana contemporânea; Mia Couto; contos.
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