PARA TECER A MANHÃ EM RISOS ÚMIDOS E AZUIS
DOI:
https://doi.org/10.35520/mulemba.2011.v3n5a4883Keywords:
riso, humor, linguagem, esperançaAbstract
RESUMO: Este ensaio tem por objetivo a análise do romance Bom dia camaradas (2000), de autoria de Ondjaki. A leitura tem como fio condutor a investigação da relação que parece haver entre o riso e o desejo de resistir ao desânimo que, muitas vezes, se faz presente em território angolano. Para tanto, considerou-se que o humor, a partir do que se observou em estudos desenvolvidos por Pirandello e Freud, parece delinear-se enquanto recurso crítico de denúncia social que sugere a recomposição de um trajeto de esperança, do qual a sociedade angolana vê-se afastada desde o período pós-independência. Tais suposições sinalizam, pois, o desejo de preservação de resquícios utópicos, reveladores de uma teimosia e uma rebeldia contra a ordem vigente.
PALAVRAS-CHAVE: riso; humor; linguagem; esperança
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